Bom dia, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou o pregão de ontem cotado a R$ 5,645 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney.
Pela manhã saiu uma pesquisa com a queda da aprovação do governo Lula. A leitura do mercado sobre isso foi que para reverter esse cenário existe a chance do presidente lançar medidas que elevem os gastos para tentar aumentar a sua popularidade. E segue a novela em torno de como será a medida fiscal para compensação da mudança do IOF. Para revisar o IOF, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que precisa avançar pelo menos em parte as medidas fiscais que serão propostas.
Nos EUA, o relatório da ADP mostrou que o setor privado abriu apenas 37.000 vagas em maio, enquanto a projeção era de 110.000 postos de trabalho. Isso demonstra uma desaceleração do mercado de trabalho por lá. O presidente dos EUA, Donald Trump, disse ontem que é importante a união entre republicanos e democratas para abolir o limite da dívida do país. Esse limite é o valor máximo que o país pode tomar emprestado, e sem isso o governo pode pegar empréstimos toda vez que precisar de dinheiro para cumprir obrigações financeiras.
No calendário econômico para hoje vamos acompanhar na zona do euro, antes do mercado abrir, o PMI de construção de maio e o IPP de abril. Atenção à decisão de juros do BCE (9:15 hrs), seguida pela declaração de política monetária. Muito provável que teremos um corte de 0,25 %. Às 9:45 hrs vamos escutar a coletiva de imprensa e Christine Lagarde, chair de BCE, discursará às 11:15 hrs. Aqui no Brasil sairá a Balança Comercial de maio (15:00 hrs). Nos EUA teremos pedidos por seguro-desemprego e a Balança Comercial de abril (9:30 hrs), além de discurso de Harker, membro do Fomc (14:30 hrs).
Bons negócios a todos e muito lucro.