Bom dia, mercado do câmbio. O dólar à vista fechou o dia ontem cotado a R$ 5,1368 para venda, conforme informado pela Getmoney.
Foi um dia volátil: na mínima do dia a taxa de câmbio bateu R$ 5,1213; na máxima, R$ 5,1711.
A temática do dia ficou internamente com a questão da Petrobras (BVMF:PETR4), com a interferência do governo na troca de gestão, que puxou o câmbio para cima, enquanto no exterior os dados da CPI mostraram uma alta abaixo das previsões dos economistas e puxaram o câmbio para baixo.
As apostas em cortes de juros norte-americanos, que é o que de fato tem dado a direção ao câmbio, estão em possíveis dois cortes ainda este ano. Por aqui, bancos tem revisado as projeções de Selic para término de 2024 ainda em dois dígitos.
Se a taxa de juros daqui se mantiver alta e os cortes de juros nos EUA começarem mesmo em breve, o real tenderá a se valorizar. Mas, sempre tem um “mas”, falando de Brasil a nossa política pode estragar todo o plano. Portanto, é bom acompanhar o cenário político, o fiscal e não esquecer das tragédias climáticas e guerras mundo afora, que podem colocar essa possível boa fase do real em risco.
Para hoje no calendário econômico vamos acompanhar na Zona do Euro as projeções econômicas do BCE e ver se reforçam a tese de corte de juros por lá em junho. Por aqui, o IGP-10 de maio. E nos EUA a atividade industrial do Fed da Filadélfia de maio, os pedidos por seguro-desemprego, a produção industrial de abril e discursos de Barr, do Fed, e de Harker, Mester e Bostic, do Fomc.
Bons negócios a todos e muito lucro.