Audiência no STF sobre elevação do IOF termina sem acordo entre governo e Congresso
Bom dia, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou o último pregão cotado a R$ 5,5865 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney.
Segue o desconforto com a tarifa de 50% imposta por Donald Trump, presidente dos EUA, sobre os produtos comprados do Brasil. Agora ameaças são feitas à Rússia, que segundo ele, se não encerrar a guerra com a Ucrânia, será taxada em 100%. Também continuam os ataques dele ao chair do Fed, Jerome Powell, dizendo que os juros norte-americanos deveriam estar em menos de 1%.
Ontem, internamente, foi dia de olhar o IBC-Br (prévia do PIB) de maio, o qual veio abaixo do esperado pelos economistas. Esse número sugere que teremos um crescimento mais moderado no segundo trimestre se compararmos com os três primeiros meses do ano. Por aqui, a situação do presidente Lula assinar o decreto que regulamenta a Lei de Reciprocidade quanto às tarifas pode colocar mais lenha na fogueira nesta guerra comercial com os EUA. Vamos acompanhar se o Brasil conseguirá negociar ou se irá retaliar, e os desdobramentos disso no câmbio.
E hoje o mercado vai monitorar diversas falas de autoridades do Fed e do Fomc, nos EUA, na tentativa de precificar a trajetória dos juros por lá.
No calendário econômico para hoje, na zona do euro, antes do mercado abrir, teremos a produção industrial de maio. Nos EUA vamos ter o IPC de junho (9:30 hrs), discurso de Bowman, membro do Fomc (10:15 hrs), discurso de Barr, vice-presidente de supervisão do Fed (13:45 hrs), de Barkin, membro do Fomc (14:00 hrs), e de Collins, do Fed (15:45 hrs). No Brasil, agenda econômica esvaziada.
Bons negócios a todos e muito lucro.