Bom dia, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou o dia ontem cotado a R$ 5,5437 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney.
As medidas anunciadas para substituir o aumento do IOF, tanto via decreto quanto medida provisória, não agradaram o mercado. Foi decidido aumento de arrecadação via mais tributação para fechar a conta do governo quanto à meta fiscal. O presidente da Câmara, Hugo Motta, disse que o clima na Câmara não é a favor de aumentar impostos para solucionar questões fiscais, o que gera incerteza sobre a viabilidade do plano fiscal. Em resumo, o ajuste fiscal foi de novo sobre o aumento da receita e não sobre os cortes de gastos.
Quanto à nossa taxa de juros, a Selic, o mercado continua com as apostas de que o Banco Central precisará ainda subir os juros.
Nos EUA, o presidente Donald Trump fez pressão sobre Jerome Powell, chair do Fed, exigindo cortes nas taxas de juros para aliviar os US$ 600 bilhões da dívida dos EUA. Os números que saíram esta semana por lá mostraram que a inflação ao produtor e ao consumidor vieram abaixo do esperado, o que colabora para que cortes ocorram em breve.
No calendário econômico para hoje vamos acompanhar na zona do euro, antes do mercado abrir, a balança comercial e produção industrial de abril. Haverá também o discurso de Elderson, do BCE (12:00 hrs). Nos EUA teremos as expectativas de inflação e confiança do consumidor de Michigan de junho (11:00 hrs). No Brasil conheceremos o crescimento do setor de serviços de abril (9:00 hrs).
Bons negócios a todos, muito lucro, excelente final de semana e Shabat Shalom aos amigos de fé judaica.