Bom último pregão da semana, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou o dia ontem cotado a R$ 5,899 conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney.
Mais um dia de aversão ao risco e incertezas quanto ao futuro da guerra comercial. A pausa de 90 dias na cobrança de tarifas deixou o mercado confuso. Certamente teremos muita volatilidade no câmbio nos próximos dias. Nos EUA, a confiança do consumidor está em queda e riscos inflacionários e de recessão cada vez maiores. Ontem o CPI veio abaixo do esperado, o que é uma boa notícia, mas não é um índice observado isoladamente pelo Fed. Aguardaremos outros dados para ver como ficarão os juros por lá.
Essa pausa de Trump nas tarifas trazem pouco alívio às empresas do setor automobilístico, de alumínio e de aço, que ainda estão taxadas em 25% pelos EUA. As tarifas de importação ameaçam desacelerar o crescimento global. Neste momento a China está comprometida com o estímulo fiscal, para tentar recuperar a economia.
Por aqui a nossa Selic está em 14,25% ao ano e o mercado está dividido sobre as próximas decisões do Comitê de Política Monetária (Copom). Ninguém sabe qual será a magnitude do aumento de juros em maio.
No calendário econômico para hoje vamos acompanhar na zona do euro, antes do mercado abrir, discurso de Christina Lagarde, presidente do BCE. Aqui no Brasil é dia de IPCA de março e IBC- Br, considerado uma prévia do PIB, de fevereiro (9:00 hrs). Nos EUA conheceremos o IPP de março (9:30 hrs), percepção do consumidor e expectativas de inflação de Michigan de abril (11:00 hrs) e discurso de Williams, membro do Fomc (12:00 hrs).
Bons negócios a todos, muito lucro, excelente final de semana, Shabat Shalom e Pessach Kasher vê Sameach aos amigos de fé judaica.