Bom dia, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,5392 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney.
O CPI, índice de preços ao consumidor dos EUA, ficou abaixo das projeções dos economistas. Com isso, aumentaram as chances de corte de juros pelo Fed, o que joga contra a cotação do dólar. Porém, antes da reunião do Fomc semana que vem, o Fed precisará de dados mais fracos do mercado de trabalho para voltar cortar os juros. Mesmo assim, esse dado pesou sobre o dólar.
As notícias sobre o acordo comercial entre EUA e China também fizeram preço no câmbio. O presidente Donald Trump disse que os itens norte-americanos terão alíquota de 10% cobrada pelos chineses enquanto os produtos chineses serão tarifados pelos EUA em 55%. Além disso, a China vai remover as restrições às exportações de minerais de terras raras. Esse acordo ainda precisa ser aprovado pelos dois presidentes.
Já aqui no Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na audiência pública na Câmara dos Deputados que as propostas do governo são no sentido de fazer com que aumente a tributação de pessoas com renda mais alta. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, falou que o pacote do governo para compensar mudanças no aumento do IOF deve enfrentar resistência no Congresso. Medidas apenas de cunho arrecadatório estão sendo questionadas, uma vez que estão sendo aguardadas também medidas que demonstrem compromisso em cortar gastos.
No calendário econômico para hoje vamos acompanhar na zona do euro, antes do mercado abrir, pronunciamento de Schnabel, do BCE. Haverá discurso de Luís de Guindos (9:00 hrs) e de Elderson, ambos também do BCE (11:15 hrs). Nos EUA termos o IPP de maio e pedidos por seguro-desemprego (9:30 hrs). No Brasil conheceremos as vendas no varejo de abril (9:00 hrs).
Bons negócios a todos e muito lucro.