Bom dia, mercado do câmbio. O dólar à vista fechou o dia de ontem cotado a R$ 5,5827 para venda, conforme informado pela mesa da Getmoney corretora.
A divisa norte-americana passou boa parte do dia operando acima de R$5,60. Na máxima, chegou a operar acima de R$ 5,65. Continua, a ideia de que o Fed fará o próximo corte de juros de 0,25%, ao invés de 0,5%, além da questão da China não ter dado detalhes sobre os estímulos na economia por lá, ajudou o dólar a ficar alto.
O que fez com que o dólar caísse foi a questão fiscal. A notícia de que o presidente Lula deve fazer anúncios a respeito de corte de gastos obrigatórios após o segundo turno das eleições municipais fez com que o mercado se animasse. O diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galipolo, disse que está comprometido em manter a inflação na meta de 3% ao ano. Esta fala também ajudou o real. Quem sabe agora o diferencial de juros pró-Brasil, o carry trade, falará mais alto -- e finalmente fará preço no câmbio. Na verdade, sempre que o dólar sobe muito (passou de R$ 5,65), quando tem alguma notícia boa e o câmbio devolve um pouco, o pessoal aproveita para realizar lucros.
No calendário econômico de hoje teremos na zona do euro, antes do mercado abrir, a produção industrial de agosto. Nos EUA, sairá o índice Empire State de atividade industrial de outubro (9:30 hrs), depois teremos discurso de Mary Daly, membro do Fomc (12:30 hrs) e veremos o balanço orçamentário de setembro (15:00 hrs).
Bons negócios a todos e muito lucro.