BBAS3: Saiba como usar análise SWOT para investir, ou não, em Banco do Brasil
Investing.com -- O Bitcoin vive mais um pregão de forte oscilação nesta quarta-feira (20), após testar mínimas próximas de US$ 113 mil no início do dia. A cautela dos investidores seguiu elevada, diante da expectativa pelo discurso de Jerome Powell em Jackson Hole e pela ata da última reunião do Federal Reserve, que reforçou o tom hawkish da instituição. O movimento também refletiu o aumento da busca por proteção no mercado de opções, com o delta skew de 30 dias subindo para o maior nível em quatro meses, sinalizando preocupação com quedas adicionais.
Por volta das 16h40 (horário de Brasília), o Bitcoin era negociado a US$ 114.016,6 (+0,80%), enquanto o Ethereum subia de forma mais expressiva para US$ 4.268,1 (+4,48%), de acordo com dados da Binance. A recuperação parcial ocorreu após liquidações expressivas de posições alavancadas e diante da presença contínua de ordens institucionais que vêm servindo como piso de liquidez para o BTC. No caso do Ethereum, a melhora de sentimento se apoiou na rotação de fluxo para o setor de altcoins e nas expectativas positivas para a evolução de sua rede. Outro destaque é a BNB, com alta de +4,23% indo a US$ 867,71.
No curto prazo, analistas apontam que o Bitcoin segue preso em uma faixa de consolidação entre US$ 112 mil e US$ 120 mil. O nível de US$ 112 mil continua sendo visto como suporte crítico, enquanto a região de US$ 120 mil concentra o maior bloco de liquidez de venda. Alguns traders destacam que manipulações de ordem conhecidas como “Spoofy the Whale” podem estar influenciando o preço, adicionando mais incerteza ao movimento.
Apesar das tensões, especialistas lembram que retrações semelhantes já ocorreram em ciclos anteriores de alta, inclusive em 2017 e 2021, antes de novas máximas históricas. O pano de fundo segue sendo a política monetária dos Estados Unidos, com os mercados precificando uma forte probabilidade de corte de juros em setembro. Até lá, a liquidez institucional e os sinais on-chain devem continuar guiando os próximos passos do Bitcoin e do mercado cripto em geral.
"Um ponto particularmente notável sobre essa queda é que ela não está acontecendo de forma isolada. Temores sobre tarifas de importação nos EUA, escrutínio regulatório ligado a uma investigação relacionada a Trump e resultados decepcionantes de empresas de IA estão reduzindo os retornos especulativos nos mercados. Agora, deixar as narrativas se acomodarem e a liquidez retornar pode abrir caminho para uma recuperação. Observar atentamente eventos como Jackson Hole, junto com métricas on-chain, pode revelar se os movimentos recentes são apenas digestão ou uma mudança mais profunda no sentimento. Portanto, se US$112.000 se mantiver como nível de suporte, isso pode muito bem ser a configuração para a próxima perna do ciclo de alta, em vez de um reset", comentou Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.
"O Bitcoin segue em um cenário de alta volatilidade, com a oscilação anualizada de 30 dias em 23% e o RSI em 39,91 apontando que o ativo ainda não está sobrevendido, mas opera próximo do piso técnico do ciclo. A faixa entre US$ 112 mil e US$ 120 mil concentra as principais zonas de suporte e resistência, sendo que ordens institucionais têm atuado como colchão de liquidez, apesar das saídas líquidas de ETFs. Para operações táticas, analistas sugerem entradas na região de US$ 112 mil a US$ 114,1 mil e saídas entre US$ 118,5 mil e US$ 120 mil, enquanto a perda do suporte crítico pode levar a quedas até US$ 108 mil. Nos próximos dias, investidores estarão atentos ao discurso de Powell em Jackson Hole, ao fluxo institucional e ao movimento de capital em direção às altcoins, fatores que podem ditar a velocidade da recuperação do BTC", analisou o WarrenAI.
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