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Bom dia, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou o último pregão cotado a R$5,3911 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney.
O Índice de Preços ao Consumidor dos EUA de agosto subiu mais do que o esperado pelos economistas e os pedidos de auxílio-desemprego aumentaram mais do que o previsto. Esses números reforçaram a teoria de corte de juros na próxima semana por lá. O diferencial de juros pró-Brasil (aqui a Selic está em 15% ao ano) tem fortalecido o real. Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) manteve sua taxa de juros em 2% ao ano.
Ontem, aqui no Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado por tentativa de golpe de estado. O julgamento será concluído depois que os ministros discutirem o tempo das penas de prisão e quais os regimes de cumprimento delas. Agora é ver se haverá alguma reação do presidente dos EUA, Donald Trump, causando prejuízo ao Brasil. Se isso ocorrer, teremos impacto no câmbio. Se depender do secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, haverá medida em resposta a condenação. Ele disse ontem que o pais responderá.
Quanto ao impacto das tarifas de Trump nos EUA, até o momento tivemos que o Déficit Orçamentário norte-americano de agosto diminuiu em 9% se comparado a agosto do ano passado. As receitas líquidas alfandegárias e do governo do mês foram recordes. Apesar disso, no ano o déficit fiscal de 2025 cresceu em 4%.
No calendário econômico para hoje teremos no Brasil o crescimento do setor de serviços de julho (9:00 hrs). Nos EUA, sairão as expectativas de inflação e a confiança do consumidor de setembro (11:00 hrs). Na zona do euro, calendário esvaziado.
Bons negócios a todos, muito lucro e um lindo final de semana. Aos amigos de fé judaica um Shabat Shalom Umevorá.