Bom dia, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou o pregão de ontem cotado a R$5,6677 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney. O mercado agora está olhando para o déficit fiscal dos EUA. A projeção da agência de crédito Moody’s é de que o déficit dos EUA será pouco menos de 9% do PIB até 2035.
O presidente do Federal Reserve de St. Louis, Alberto Musalem, disse ontem que as famílias e empresas estão diminuindo o consumo e o investimento devido as incertezas cansadas pela política tarifária do governo Trump. Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta, disse que em breve veremos nos EUA um aumento nos preços devido a impostos de importação mais altos.
Já o Banco do Povo na China fala da necessidade em atender as necessidades de financiamento da economia real, deixando a política monetária parcialmente flexível. Falaram em estimular o consumo e pequenas e médias empresas privadas, além de apoiar a tecnologia. E também ressaltou a intenção em promover o uso internacional do renminbi.
No calendário econômico para hoje vamos acompanhar na zona do euro, antes do mercado abrir, a análise de estabilidade financeira do Banco Central Europeu. Às 13:00 hrs haverá pronunciamento de Lane, do BCE. Nos EUA teremos discursos de membros do Fomc: Barkin (13:00 hrs) e Bowman (13:15 hrs).
Aqui no Brasil novamente a agenda de indicadores estará esvaziada. Atenção na política com a votação da proposta de isenção do imposto de renda para a faixa dos que ganham até R$ 5.000, que houve uma ameaça do relator, deputado Arthur Lira, de que o texto não passará no Congresso caso não haja compensação aos estados e municípios pela menor arrecadação com o IRPF.
Bons negócios a todos e muito lucro.