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Dólar: O Câmbio e os Impactos Para Esta Semana

Publicado 13.12.2021, 06:00

Nesta semana, mercado deve trabalhar na expectativa da declaração do FOMC na quarta feira, após dois dias de reunião de política monetária. Vocês já sabem que uma eventual aceleração no ritmo de redução de estímulos do Federal Reserve (Fed) e subsequentes aumentos de juros representam riscos ao desempenho do real

Na quinta-feira, na Europa também tem decisão de juros.

A crise imobiliária chinesa segue no radar, após a Evergrande (OTC:EGRNY) ter sido rebaixada na semana passada pela Fitch.

Fazer previsões para o mercado de câmbio é uma missão ingrata. Quando muitas vezes os fundamentos mostram a tendência da taxa de câmbio, aparecem notícias políticas que mudam o cenário.

Por aqui, obviamente, a situação é ainda mais sensível. Estamos vivendo uma situação fiscal delicada, e ano que vem vem as eleições. Leilões do Banco Central tentam conter a alta do dólar, e mesmo assim não conseguem. 

A PEC dos Precatórios fatiada, apesar de abrir espaço para o pagamento de benefícios, não acabou com as incertezas, apenas trouxe alívio por sinalizar uma solução. A Câmara vai votar a proposta nesta semana, mas não há garantias de que os deputados irão aprovar na íntegra as mudanças feitas na PEC pelos senadores.

Este ano foi e ainda está sendo muito desafiador para o investidor. Pandemia era uma situação que ninguém esperava. Quanto tempo duraria, menos ainda. Lá no início traçamos cenários de curto, médio e longo prazo, e posso assegurar para vocês que mesmo o mais longo deles não era de 2 anos.   

Nossa taxa de juros mudou radicalmente. Investidores que estavam posicionados em renda fixa para 3 anos a 7%, hoje estão muito atrás da curva. Sem falar que a inflação está no pico e a nova variante ômicron, mais transmissível, continua no radar. 

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Os ministros das finanças do Grupo dos Sete países mais ricos do mundo se reunirão virtualmente na segunda-feira para discutir o recente aumento da inflação. A inflação tem se elevado em meio ao aumento da demanda e de problemas nas cadeias de abastecimento. Sim, esse problema não é só do Brasil, mas aqui nesta coluna analisamos e levantamos pontos e notícias que podem ajudar o investidor do mercado de câmbio e aqueles que acompanham o real X dólar a tomarem suas decisões. 

Amanhã sairá a ata do Copom, que mais importante do que os 1,5 ponto percentual de aumento da Selic foi a surpresa da magnitude do próximo aumento em mais 1,5 ponto percentual para fevereiro. E podem agir ainda mais forte do que isso. Vamos acompanhar também o relatório trimestral da inflação que deve sair na quinta feira. Teremos ainda essa semana o IBC-BR, que é uma prévia do PIB.

O Banco Central divulgou o cronograma de implantação da fase 4 do open banking, que envolve compartilhar informações além dos produtos e serviços bancários tradicionais e inclui operações de câmbio e investimentos. O objetivo do sistema é fomentar a competição e criar oportunidades para oferta de serviços mais baratos e inovadores.

Esta semana, na quarta-feira, teremos decisão de política monetária nos EUA e investidores devem ficar atentos aos próximos passos do banco central norte-americano, o Federal Reserve, em meio a apostas crescentes de altas antecipadas de juros nos Estados Unidos devido a sinais de aceleração da inflação e aperto no mercado de trabalho. Tudo indica que o tapering terá início em breve.

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Últimos comentários

Eu não perco uma publicação sua, parabéns 👏🏼👏🏼
muito boa análise
Obrigado, parabéns , sempre pontual.
que panorama bem desenhado. parabéns.
que panorama bem desenhado. parabéns
bom dia Vanessa, Vix abaixo dos 20,00 e em queda, bom sinal para as bolsas que estão subindo assim como o Brent que volta a buscar os 80,00 dolares, desespero para nossa inflação, enquanto isso o Dxy subindo o que eh um mal sinal para o dólar, sexta eu vi o BC jogando pesado no dolar, parece que ele vai tentar segurar agora, já eh meio tarde né, eh igual querer segurar um caminhão sem freio descendo ladeira, era para ter batido nele quando estava lá na casa dos 5,15
Alexandre, a alta do dxy esta muito influenciada pela forte baixa do euro em relacao ao dolar, caiu 10% em poucos meses. idem em relacao ao yen. a causa pode ser apenas o diferencial dos juros. no entanto, o yen tbem se desprendeu do yuan. temos entao dolar e yuan fortes. sinais de novos tempos?
sim já estive observando isso, inclusive nem o ouro está se mostrando forte em momentos de crise, o que antes era um hedge respeitado
Bom dia, parabéns pela análise imparcial e perfeita.
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