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Dólar: Semana de Decisão de Política Monetária no Brasil e nos EUA

Publicado 13.06.2022, 06:00
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As decisões de política monetária no Brasil e nos EUA ocorrem na próxima quarta-feira (15). Quanto ao aumento de juros na maior economia do mundo, conseguiremos ver a reação do mercado ainda na quarta (expectativa era 0,5 ponto, mas pode até ser 0,75). Já o aumento da Selic sai depois que o mercado já estiver fechado e na quinta será feriado bancário no Brasil, mesmo em municípios que anteciparam a data. A reação mesmo quanto ao ritmo do aumento da Selic no mercado local será na sexta. Expectativa é que suba 0,5 ponto para atingir 13,25%.
 
O tombo da confiança do consumidor nos EUA, que caiu de 58,4 em maio a 50,2 na preliminar de junho (expectativa era de 58,5) ao menor nível histórico, detonou uma onda de fuga das Bolsas e corrida global ao dólar. O CPI (Índice de Preços ao Consumidor) acelerou de 8,3% em abril para 8,6% em maio, superando as projeções (8,3%) e atingindo o maior nível desde dezembro de 1981. Na sexta passada, a barreira psicológica dos R$ 5,00 foi rompida pelo dólar e chegou até a bater R$ 5,0121. Mas no final a moeda americana fechou a semana cotada a R$ 4,9886 para venda. O dólar também subiu em bloco frente a divisas emergentes e de exportadores de commodities. O DXY saltou do patamar de 103,000 pontos para operar acima dos 104,000 pontos, atingindo máxima aos 104,230 pontos. 
 
O fato é que inflação americana está disseminada e com padrões típicos de países emergentes, fruto da conjunção de dois choques seguidos de oferta (pandemia e guerra na Ucrânia) e de estímulos monetários gigantescos. Para trazer a inflação de volta, o Fed vai ter que ser mais agressivo e provocar uma desaceleração da economia americana. Mas, tradicionalmente, eles são mais conservadores e, portanto, podem novamente aumentar menos do que o necessário. Vamos acompanhar. Porém até lá, a volatilidade no câmbio será garantida. 
 
O que vemos é o dólar cada vez mais forte no mundo, uma vez que o euro sofre com a fraqueza da economia europeia. E ainda temos que o mercado ainda não está precificando a questão eleitoral. Cenário de dólar para cima tem bem mais chances do que a força do real. 
 
Por outro lado, uma Selic mais agressiva traria o carry trade novamente para a cena, ainda que um fluxo oportunista de capital. Além disso o Brasil mostra fôlego maior que o esperado e a inflação dá sinais de arrefecimento, poucos, mas ainda assim parece que saímos na frente. O que prejudicou muito o real na última semana foi esse problema fiscal, com a questão do pacote para segurar os preços de combustíveis. E essa votação está prevista para hoje. Olho nisso, mercado!!!
 
Ótima semana para todos e vamos ver no final da semana para quanto o dólar irá. Até sexta muita água vai rolar…
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Últimos comentários

Bom dia! EUA com maior inflação nos últimos 41 anos, Europa 35 anos! Nosso PIB foi maior q vários países de primeiro mundo incluindo EUA, Alemanha, reino Unido. Desemprego caindo bem, e queda de combustíveis dará mais lenha pra nossa economia crescer! Boca de jacaré já bem aberta nas bolsas! Grande oportunidade é agora!📈🙋🏼‍♂️
Os mercados estão sangrando, aqui infelizmente acredito que não será diferente hoje, quanto ao Dólar todo cuidado e pouco pra quem opera.
EUA com dívidas em 30 trilhões, 1% faz um estrago..
Apesar de todo conservadorismo e risco de debar o preço das ações... Como a situação é diferente a ação também deverá ser antes que piore, ou seja, com o maior nível de inflação nos EUA nos últimos 21 anos, uma elevação mais agressiva na taxa de juros se faz necessária. Já por aqui em terras tupiniquins, não precisamos ser tão agressivos mas, frente a repercussão da elevação nos EUA creio que seria pouco o Brasil elevar somente em meio ponto percentual. Aumento maios lá frente a cenário de guerra, pandemia, seguidos lockdowns na China e os movimentos políticos elevarão nosso câmbio.
Visao macro perfeita !
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