A palavra de ordem na sexta foi de cautela a espera do discurso de Janet Yellen na Yale Law School, onde ela reforçou que haverá um provavel aumento de juros em março deste ano, afirmando que o processo de aperto monetário será mais rapido do que o visto em 2016.
Conforme afirmado pela presidente do FED, os indicadores americanos vem cada vez mais convergindo para o pleno emprego, em conjunto a uma inflação satisfatória a meta estabelecida
Este sinal fortaleceu ainda mais as bolsas, já que a economia americana esta em expansão, favorecendo principalmente as empresas relacionadas as commodities que estão ligadas ao mercado de infraestrutura, ponto este, que Trump já colocou como primordial para sua gestão.
E o dólar com isso tudo? A moeda americana fechou a semana em R$3,1160 em um movimento de alta com a expectativa do aumento da taxa de juros americana, mas há quem coloque que o dólar terá mais tendência de queda, mesmo com a valorização dos juros, já que poderemos ver uma valorização das commodities, o que leva a maior circularização da moeda, tendendo o preço a cair.
Por outro lado, não seria tão simples assim, tendo em vista as inumeras instabilidades que teremos ainda a frente. Caso o foco fosse única e exclusivamente economico, dificilmente discordaria do argumento, mas levando em consideração que o noticiário político tem estado a frente do economico, uma mera fagulha poderá levar o dolar acima de R$3,20.
Para esta semana foco principalmente em numeros do mercado de trabalho americano, que terão numeros divulgados na quarta, quinta e sexta, além da inflação brasileira que seguirá no radar.
Já para hoje teremos divugação dos Encomendas à Indústria (EUA) ao meio dia.