Superadas as máximas históricas do Ibovespa refletindo o forte desempenho dos metais e commodities no mercado internacional liderados pelos setores de mineração e siderurgia, o Ibovespa na semana consegue esquecer a pandemia no país e marca cinco pregões de altas, após o setor financeiro e Petrobras (SA:PETR4) assumirem o protagonismo no mercado doméstico e, com pesos significativos no Índice, ativos como banco Santander (SA:SANB11), Itaú (SA:ITUB4), Bradesco (SA:BBDC4) e Banco do Brasil (SA:BBAS3) liderarem os ganhos na bolsa brasileira.
Semana essa marcada principalmente pela divulgação do PIB brasileiro acima das expectativas impulsionando o índice acima da marca do 130.000 pontos.
O que era previsto foi confirmado com os PMI’s sendo divulgados com força mundo afora, economias se recuperando de forma brutal dos reflexos da pandemia, economias sendo reabertas em países já com índices de vacinação avançados e, é claro, a confiança aos poucos voltando de forma mais consolidada na economia real.
Empregos sendo retomados e, o que não tinha fim, já dá sinais cada vez mais claros de que a luz no fim do túnel tem brilhado cada vez mais forte.
Agora as atenções se voltam novamente para as taxas de juros dos principais bancos centrais do mundo. Já nessa semana temos o Banco Central do Canadá, que até então das economias desenvolvidas já havia dado sinais de que seria um dos primeiros dos grandes a elevar suas taxas básicas de juros, bem como gradualmente retirar os estímulos econômicos.
Números de inflação vão dar o tom de como os bancos centrais tendem a se comportar em suas próximas reuniões.
No Brasil dados de IPCA, IGP-M vem para reforçar o que nos espera para a super-quarta da outra semana.
Diante de todo esse movimento o dólar acabou perdendo força e por mais uma semana renovando suas mínimas frente ao real trazendo para o fechamento da última sexta-feira abaixo da marca dos R$ 5,05.