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Em semana de Copom, o governo se irrita com os juros elevados

Publicado 03.02.2023, 12:12
Atualizado 09.07.2023, 07:32

A semana mais movimentada até agora chega ao fim com uma pletora de informações relevantes a serem comentadas tanto na economia global como na local.

Relevantemente, o Fed reduziu novamente o ritmo de normalização da política monetária ao subir os juros em 25 pontos base, o Banco Central da Inglaterra deu sinalizações sobre o fim do ciclo de juros e o Banco Central Europeu reforçou a perspectiva de ao menos mais uma alta de 50 pontos base na reunião de março. Fora isso, a leitura do Payroll de janeiro mostrou que a convergência da inflação nos EUA pode ser atrasada por conta de um mercado de trabalho que dá todos os sinais de ainda estar extremamente aquecido. 

Apesar de todas essas novidades extremamente interessantes para a conjuntura econômica e preços dos ativos financeiros, somos obrigados a discutir questões relativas à institucionalidade do Banco Central do Brasil e às preferências econômicas do governo.

Conforme esperado, o Copom manteve a taxa Selic inalterada em 13,75% em sua 252ª reunião. O comunicado trouxe algumas inovações relevantes que reforçam uma leitura hawkish da decisão. Especificamente, o Banco Central destaca um cenário alternativo em que a taxa de juros é mantida inalterada em todo o horizonte relevante, o que provocaria convergência da inflação à meta em 2024. Ademais, a autoridade monetária dá ênfase aos riscos fiscais e à consequente elevação das expectativas de inflação no horizonte relevante e muda a caracterização deste para dar maior peso a 2024.

A postura da autoridade monetária é justificada. De fato, por mais que a taxa de juros nominal esteja em patamar já elevado, o aumento das expectativas de inflação no horizonte relevante sugere que não há espaço para reduzir o grau de aperto monetário.

A reação do governo foi quase imediata. Na quinta-feira a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, criticou a postura do Banco Central. No mesmo dia, à noite, o presidente Lula deu uma entrevista na televisão onde voltou a criticar fortemente o patamar de juros, a independência do Banco Central e as metas de inflação.

Como dissemos em nosso comentário pré-Copom na semana passada, há “dúvidas sobre o posicionamento institucional da autoridade monetária. Ainda que em parte sejam “ruídos políticos de curto prazo”, o fluxo de notícias durante as últimas duas semanas sobre a independência do Banco Central, a meta de inflação, a composição do Copom e as críticas repetidas ao nível de juros atual elevam, por si só, a dispersão das projeções de inflação, sua volatilidade e pressionam o prêmio de risco.

Ou seja, parte grande do motivo da Selic estar em patamar elevado e projetada a permanecer neste nível é justamente o ruído político gerado pelo governo em torno do assunto.  A outra parte é a incerteza em torno da política fiscal, com pouca clareza sobre os planos para o novo arcabouço a ser apresentado pelo governo em abril. Até lá, a perspectiva de desaceleração deve reforçar o ímpeto por mais medidas de estímulo fiscal e parafiscal, sugerindo efetivamente que as contas públicas seguirão pressionadas.

Assim, não vemos espaço no curto prazo para alívio da política monetária, ao mesmo tempo que isso aumenta a perspectiva de novas críticas do governo. As críticas efetivamente mantêm o patamar de incerteza elevado na economia local, sugerindo que o prêmio de risco seguirá cobrando seu preço nos ativos.

Últimos comentários

a economia é experiencia, creio que substituir o atual presidente do BC seria uma experiência
Pesquisem.. Haddad não inspira confiança e futuro do Brasil comprometido, segundo economista internacional após reunião de representantes de vários países.. isso vc não vai ver na tv aberta
Se irrita com a própria burrice? Estourar teto e fazer dívidas demais dá nisso, ou quer que desenhe?
Não é o que a Mônica de Bolle diz.
Incrível ver a sanidade volta a mente dos isentões, pena que um pouco tarde. Agora que o país já está entregue a cleptocracia, que só acredita em suas pseudo verdades e entende ser capaz de reescrever a história. Seu líder, Dilmo II, acredita que pode comprar o apoio de todos com o dinheiro público. A inflação será seu freio. Mas ele se vê como um ser supremo, que não pode ser parado! Então, meus caros, assistam a implantação da dominância fiscal, algo que os economistas alinhados viviam apregoando, aconteceria no governo passado (sem justificativas críveis), e agora, parece, esqueceram a definição, sob o risco real de materialização.
me parece que o problema todo é o sentimento de que as decisões do bc não estão sendo decisões técnicas. A lambança na conta dólar é muitissimo esquisita.
O proprio governo que reclama da taxa de juros altas, um das unica ferramentas que ainda temos para controlar a inflaçao é o mesmo governo irresponsavel que acha que basta imprimir mais dinheiro. Torco para o pais mas assim nao tem como dar certo! Se consegurem interferir tambem no BC, soh vai restar fazer as malas e abandonar o barco!
Toda ver que o ex presidiário abre a boca a inflação sobe e o BC não pode baixar a taxa de juros
fazueli cambada
Giverno populista, ignorante ao fala bobagem, equipe econômica fraca, so esperamos o caos. Rspero esta errada, mas ja vimos esse filme.
Agora que a inflação está menos da metade dos juros é o momento do BC começar, mesmo que lentamente, baixar os juros e não provisionar juros do dobro ou triplo da inflação para os próximos anos, isso destrói a economia de qualquer país.  A meta de inflação projetada pelo BC parece não levar em consideração o que está ocorrendo no Brasil e no mundo, já está a mais de 2 anos inalcançada.
O que vale não é a inflação presente e sim as expectativas da inflação futura e essas estão totalmente desancoradas, basta acompanhar o boletim focus semanal para vermos que toda a semana está subindo continuamente as projeções do mercado para a inflação de 2023 e 2024.
Fica em casa, a economia a gente vê depois...
faz o L que eles não sabem nem o q fazer esse fio di pta
eu não sei se vc toma remédio de ou não leu a matéria o PT não gostou não correu atrás.bom e estudar ou lê a matéria completa para não passar vergonha.
Não adianta querer juros baixos depois de tanta liquidez (dinheiro) posto nos mercados em 2020/21 não tem como! Agora iremos pagar a conta com inflação, juros elevados, desaquecimento econômico e bolsa pra baixo. A crise da COVID foi postergada...
Juros nesses níveis só aumenta a desigualdade social. O Rico não toma risco nenhum e multiplica seu dinheiro sem esforço, jogando tênis ao meio dia ou fazendo sauna. O Pobre aumenta sua dívida e fica longe de qualquer crédito. Esse país precisa mudar!
Fodam-se vcs que vão comer pé de galinha e não picanha. Faz o L
O que vale não é a inflação presente e sim as expectativas da inflação futura e essas estão totalmente desancoradas, basta acompanhar o boletim focus semanal para vermos que toda a semana está subindo continuamente as projeções do mercado para a inflação de 2023 e 2024.
 Essa é a cartilha do Guedess, e que vc acha boa. Sem resultado. Você como todo elitista, enxerga apenas o que quer ver. Governo tem que ser EM PRIMEIRO, EM SEGUNDO E EM TERCEIRO LUGAR para quem mais precisa. Esse modelo de altos Juros 13,75% com inflação de 6%, não gera crescimento, não gera desenvolvimento, pra mim é um crime de responsabilidade e de moral! Eu estou no mercado, tenho empresa há 30 anos! Não estou me baseando em mensagens de whatsap. Sai da bolha, faz um favor a si próprio...tenta evoluir tua consciência
tem q se subir juros para administrar a volatilidade da inflação? tem.mas não nesse gráu de volstilidade q esse b@2sta campos introduziu.país q cobra tributos absurdos e com uma taxa de juros de agiotas ,serve para que? atrair dinheiro de estrangeiros para fazerem carry trade e poderem aqui manipular dados econômicos
economistas q veem soluções das potências mundias como soluções de um país semi industrializado como o nosso para mim não servem nem para administrar uma padaria
Se baixar juros ninguem deixa dinheiro aqui, todo mundo corre pro dolar, dolar explode, comodities explodem, brasil quebra, a mesma receita da epoca da dilma, gastos sem limites com juros baixo, teremos lula sai, entra alkimin… mandato de lula dura enquanto juros estiver alto, e ele de quebra pode culpar o banco central por tudo de ruim
concordo em parte ,mas juros nessa magnitude alem de provocar recessão leva a quem realmente produz nessa colônia a pensar em desistir pois la saem da recessão em poucos meses ,aqui empresarios sérios levam anos apenas para pagarem juros e não quebrarem
tem q acabar com qualquer resquicio de bolsonarismo no brasil, fora roberto campos, banco central ibdeoendente na mao de bozonazi jamais...faxina geral, boçais nunca mais!
Estou com estagiário do BC, afinal a herança maldita do Bolso-guedes irá persistir num prolongado horizonte relevante.
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