Estoques de Café da Safra 15/16 Podem Ser os Menores desde 11/12

Publicado 19.05.2016, 12:43

Faltando dois meses para o fechamento da temporada de exportação 2015/16, cálculos do Cepea indicam que os estoques brasileiros de passagem, pela segunda safra consecutiva, devem ser reduzidos. A estimativa do Cepea levou em consideração dados de estoques e de oferta nacionais divulgados pelo USDA para a temporada 2015/16 e de consumo doméstico da Abic.

O Departamento Norte-Americano indica que o Brasil teria disponível 58,8 milhões de sacas de 60 kg na temporada 2015/16. Desse volume, descontando-se o consumo doméstico e exportações, os estoques de passagem poderiam se aproximar de 4 milhões de sacas ao final da temporada – pouco acima dos observados na safra 2011/12 que, segundo o USDA, foi o menor das últimas safras (2,24 milhões de sacas).

A atual baixa oferta de café, especialmente de grão de alta qualidade, por sua vez, pode limitar os embarques neste final de temporada 2015/16. Já para o segundo semestre, exportadores têm expectativa de que a entrada da nova temporada eleve o volume de café de maior qualidade – até o momento, o clima vem favorecendo a produção nacional de arábica. Por isso, a maior produção prevista para safra 2016/17 não é um indicativo de recuperação nos estoques finais (em junho/17)

BOI: Elevados preços da ração deixam confinadores em alerta

Com o início da “entressafra”, o pecuarista de engorda/confinador está atento aos custos de produção da atividade e aos valores futuros da arroba. Informações coletadas pelo Cepea mostram que as intenções de confinamento estão bastante divergentes, com números apontando tanto para aumento quanto para redução do volume de animais.

O maior receio refere-se aos valores da dieta. Os insumos para alimentação, que representam cerca de 30% dos custos do confinamento, estão bem mais caros. Segundo informações do Cepea, incertezas quanto ao desenvolvimento do milho segunda safra seguem impulsionando os valores do cereal no mercado brasileiro.

No caso do farelo de soja, os preços também registram fortes altas no mercado interno desde a segunda quinzena de abril. Quanto à receita, na BM&FBovespa (SA:BVMF3), os valores do boi gordo para o último trimestre do ano estão próximos dos R$ 170,00.

Pesquisadores do Cepea alertam, no entanto, que produtores que compraram insumos em momento estratégico, que aumentaram a produtividade ou que utilizam ferramentas como travar negócios na BM&FBovespa podem garantir resultados positivos no segundo semestre.

SUÍNOS: Menor oferta e maior demanda elevam cotações

Após consecutivas semanas de queda nos preços, suinocultores brasileiros têm tido certo alívio. A oferta de animais para abate diminuiu e o clima mais frio elevou a demanda, contexto que motivou reações significativas das cotações do suíno vivo e da carne.

A recuperação dos preços do animal vivo tem sido verificada em todas as regiões pesquisadas pelo Cepea – as maiores altas têm sido observadas no estado de São Paulo. No atacado da Grande São Paulo, os preços das carcaças comum e especial também reagiram, retornando aos patamares nominais de fevereiro.

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