Na terça-feira (31/07), o euro fechou em queda. Na sessão dos EUA, o dólar recuperou as perdas da manhã e passou a ser cotado em alta frente às principais moedas. Recebeu suporte dos dados positivos sobre a economia dos EUA e de informações da agência de notícias Bloomberg. A cotação do euro caiu do topo em 1,1748 para 1,1684.
Os indicadores de despesa e de confiança do consumidor nos EUA apresentaram alta. O índice de compras (Chicago) superou as projeções do mercado.
EUA e China tentam retomar as negociações para eliminar a tensão em torno das relações comerciais. Está planejado um encontro entre os representantes dos países para esta semana.
Indicadores econômicos
- Índice de Confiança do Consumidor do “The Conference Board”: 127,4 (projeção: 126,5; anterior: de 126,4 para 127,1)
- Barômetro de Negócios de Chicago (jul): 65,5 (projeção: 63,0; anterior: 64,1).
- Renda Pessoal (mensal) (jun) nos EUA: +0,4% (projeção: +0,4%; anterior: +0,4%).
- Gastos Pessoais (mensal) (fev) nos EUA: +0,4% (projeção: +0,4%; anterior: +0,5%).
Análise Técnica
A expectativa de teste da linha superior do intervalo se confirmou. A cotação subiu para 1,1748 e voltou para a linha da média móvel. No momento, o euro é cotado a 1,1683. Meu prognóstico é de desvalorização do euro até 1,1640/1,1645.
Hoje o foco das notícias é a reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (FOMC), marcada para as 21:00 (GMT+3), na qual será anunciada a decisão sobre a taxa de juros do Fed. Não é esperado aumento e a coletiva de imprensa de Powell desta vez não haverá. É aguardada a ata da instituição com indicações do que esperar para a próxima reunião do FOMC.
Considero os índices PMI da Europa pouco relevantes em termos de impacto no mercado. Já o índice britânico pode mexer com as cotações de todos os pares da libra. Por isso, é bom ficar de olho nas cotações do par euro/libra durante a divulgação do índice. É preferível que o euro caia até os 1,1645 antes da publicação da ata do Fed.