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Falta de consenso dentro da pequena área é pênalti

Publicado 02.02.2024, 20:00
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Ibovespa cai -5% desde o início do ano, enquanto o dólar sobe +2% contra o real. 

Qualquer pessoa que acompanhe minimamente o terminal Bloomberg vai lhe explicar que o repique dos yields dos Treasuries deu uma azedada no clima.

Ainda que o mercado tenha ensaiado um direcionamento dovish ao fim do ano passado, a distribuição dos palpites sobre corte de juros nos EUA segue totalmente errática.

Tem gente séria acreditando em 50 bps de corte já em 20 de março e gente seríssima apostando em um primeiro ajuste só na reunião de 7 de novembro.

Ou seja, ninguém faz ideia.

Sobre China, Rogério Xavier tem pesadelos, Luis Stuhlberger acredita em uma desaceleração moderada e a Gavekal está mandando comprar a "oportunidade do século", com bolsa chinesa negociando a 8x lucros.

Mas a história não para por aí.

Em paralelo ao cenário internacional, carregamos nossas próprias culpas.

Afinal, o primeiro ano do Governo Lula fechou com um déficit primário de -2,12% do PIB, pior do que o prometido, deixando em xeque a meta fiscal de 2024-26.

Ao mesmo tempo, sob uma ótica de comparação com pares, vários outros mercados emergentes caíram tanto ou mais do que Brasil neste início de ano.

África do Sul perde -6% em dólar.

Coreia do Sul derrete -9%.

Existem problemas fiscais por lá também?

Bem, o fiscal está deixando a desejar no mundo inteiro, é um vício sistêmico disfarçado de intrínseco.

Mas não acho que o dinheiro está saindo dos emergentes por conta do fiscal.

Tem gente vendendo Ásia para comprar Brasil + México, tem gente vendendo Brasil para comprar big techs americanas, e tem gente vendendo big techs pra voltar para uma Ásia a preço de barganha.

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Vai entender…

Essa situação de falta de consenso costuma demarcar os preâmbulos de grandes direcionamentos do fluxo de capital global (pode ser para o bem ou para o mal).

Vamos cada um para um lado até que, de repente, estão todos indo para o mesmo lugar.

De certa forma, é uma surpresa que tamanha dispersão esteja acontecendo neste início de 2024.

Até pouco tempo atrás, o ano prometia um cenário mais inteligível, no sentido de que os intervalos de confiança para os principais eventos "mapeáveis" pareciam mais bem delineados.

No entanto, esses intervalos ganharam amplitude. 

É como se a volatilidade de fora da caixa tivesse sido remanejada para dentro da caixa; ela foi movida de lugar, mas não foi resolvida.

Não é um ano de "unknown unknowns" como foi 2023, mas pode ser um ano de "known unknowns" bastante desafiador.

Últimos comentários

A propósito ontem mesmo, o governo argentino aprovou sua reforma na câmara de deputados de lá, integralmente, sem emendas, sem penduricalhos, mesmo com os ultra-liberais em extrema minoria naquela casa legislativa. O texto saiu imediatamente, na velocidade da luz, para o Senado Portenho, quando também será aprovado em novo tempo recorde. O gigantesco projeto de lei é uma peça fundamental dos planos de reforma de Milei para a economia argentina, que está enfrentando uma inflação acima de 200%, reservas internacionais esgotadas e uma bomba-relógio de pagamentos de dívidas com credores e investidores. O partido A Liberdade Avança, de Milei, detém apenas um pequeno número de cadeiras na Câmara de 257 deputados, mas ainda assim conseguiu reunir apoio suficiente de aliados com ideias semelhantes para fazer avançar o projeto de lei. E nós?
Parabéns. Texto e analise logo acima sem surpresas em relação a capacidade intríseca e inerente de concisão e objetividade incrível do seu autor. Conseguiu, com breves e poucas palavras, dizer o que se encontra a acontecer. Diferentemente de seu sócio, o Felipe, ele, Rodolfo, escreve sem arrodeios, sem novelas, sem novelos sem fim. Vai na mosca do alvo. Mas eu gosto do outro também, de ambos. A maré, o mar, não está realmente para peixe: é um fato. O nosso governo petista, suspeito de ter engolfado e surrupiado as últimas eleições, é um gastador inconsequente e incondicional a estourar o cartão de crédito todos os “santos” meses. Ou seja: um imenso e enorme fiasco. Vide o decifit assombroso no ano passado. Ontem o dólar disparou. E agora? Que faremos? Pelo texto acima ninguém sabe. Será mesmo que ninguém sabe? Estaríamos a deriva? Cadê o bote? Onde se encontra? Como faremos a travessia nesse interregno? Quem souber se salvará deste caos atual.
Já o seu, além de nada conciso, é intrínseca e extrinsecamente cheio de asneiras.
Parabéns. Texto sem surpresas em relação a capacidade intríseca e inerente de concisão do seu autor. Conseguiu, com breves e poucas palavras, dizer o que tá acontecendo. Diferentemente de seu sócio, o Felipe, ele Rodolfo, escreve sem arrodeios. Mas eu gosto do outro também, de ambos. A maré, o mar, não está para peixe: é um fato. O nosso governo suspeito de ter engolfado as últimas eleições, é um gastador inconsequente a estourar o cartão de crédito todos os meses. Vide o decifit assombroso no ano passado. Ontem o dólar disparou. E agora? Que faremos? Pelo texto acima ninguém dabe! Estsrísmos a deriva?
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