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Fique de Olho: Trocas no BNDES e Fazenda; Tiros contra Lula, Incerteza Cresce

Publicado 28.03.2018, 10:22
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Índice de Incerteza na Economia dispara em março

A indefinição sobre a questão fiscal e o cenário político fizeram o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) disparar de fevereiro para março, subindo mais de 5 pontos. Dados divulgados hoje (29), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) indicam que, em março, o índice avançou 5,2 pontos em relação a fevereiro, passando de 102,5 para 107,7 pontos. Na avaliação do economista da FGV, Pedro Costa Ferreira, em comentário numa publicação da fundação, a alta do indicador mostra que a convergência do IIE-Br para a média histórica, ao cair para 102,5 pontos em janeiro, “era um evento atípico e passageiro, fruto de acontecimentos como o carnaval, a percepção de melhora do ambiente econômico doméstico, a relativa calma no front político e da intervenção federal [no sistema de segurança] no Estado do Rio de Janeiro”. Para ele, sem um encaminhamento da questão fiscal e com o cenário incerto para as eleições presidenciais deste ano, a tendência é que o Indicador de Incerteza siga oscilando próximo ao patamar de 110 pontos.” Em janeiro, por exemplo, ele fechou em 109,6 pontos, depois de ter encerrado novembro e dezembro do ano passado pouco acima dos 107 pontos. A FGV ressalta que o avanço do IIE-Br em março foi determinado pelos componentes mídia e expectativa. Enquanto o indicador expectativa subiu de fevereiro para março 1,9 ponto, exercendo uma contribuição de 0,4 ponto para o índice agregado, o componente de mídia cresceu 6,1 pontos, contribuindo com 5,4 pontos para o avanço do índice geral no mês.

Confiança de Serviços recua em março

O Índice de Confiança de Serviços, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 1,7 ponto de fevereiro para março deste ano, para 91,4 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. A queda ocorreu depois de o indicador acumular alta de 10,4 pontos nos oito meses anteriores. Em relação a março de 2017, no entanto, houve crescimento de 9,3 pontos. De fevereiro para março, a queda da confiança atingiu sete das 13 principais atividades do setor de serviços pesquisadas pela FGV. O principal motivo para o recuo do indicador foi o menor otimismo dos empresários em relação ao futuro, já que o Índice de Expectativas caiu 2,8 pontos, para 96,1 pontos. Os empresários esperam uma demanda futura menor. O Índice da Situação Atual, que mede a confiança dos empresários no momento presente, também recuou, embora em ritmo mais moderado (0,6 ponto) e chegou a 86,8 pontos em março. O empresariado também avaliou mal a demanda atual. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada do Setor de Serviços avançou 0,6 ponto percentual em março, para 82,8%.

Caravana de Lula é alvo de tiros no Paraná

A caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi alvo de tiros na noite de terça-feira. Dois ônibus da comitiva foram atingidos no município de Quedas do Iguaçu por três tiros, um deles no vidro de um dos ônibus. Os outros dois atingiram a lataria do outro coletivo, onde viajavam jornalistas que acompanham a caravana. Ninguém se feriu, mas o ataque foi visto com preocupação pelas autoridades, que temem um aumento da violência na campanha deste ano. A caravana do ex-presidente já foi alvo de protestos e de ataques com ovos e pedras, que chegaram a ferir alguns participantes. Os confrontes entre petistas e manifestantes têm deixado feridos em várias ocasiões. Segundo a polícia, pela direção dos tiros, mais de uma pessoa participou do ataque.

Fachin revela ameaças e Supremo determina segurança extra

O Supremo Tribunal Federal (STF) informou ontem que reforçou a segurança do ministro Edson Fachin e de seus parentes. A manifestação foi motivada por uma entrevista concedida por Fachin ao canal GloboNews, em que o ministro disse que sua família tem recebido ameaças. Ele, porém, não citou quais tipos de ameaças tem sofrido e como teriam ocorrido. Segundo Fachin, foram solicitadas providências à presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia. De acordo com nota divulgada à imprensa pela presidência do STF, antes da entrevista do ministro, Cármen Lúcia já tinha tomado providências em relação às preocupações de Fachin, como o envio de duas delegadas da Polícia Federal (PF) para Curitiba, cidade de origem do ministro, para avaliar o esquema de segurança. “Uma das preocupações que tenho não é só com julgamento, mas também com segurança de membros de minha família. Tenho tratado desse tema e de ameaças que têm sido dirigidas a membros da minha família. ”, disse Fachin na entrevista. O ministro é relator dos processos oriundos da Operação Lava Jato na Corte, entre outras ações. Também é relator do habeas corpus por meio do qual a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu suspender sua prisão após o fim dos recursos na segunda instância no processo do triplex de Guarujá (SP).

Kim visita China e pode ajudar processo de redução de armas nucleares

A China anunciou oficialmente nesta quarta-feira (28) – terça-feira (27) no Brasil – que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, realizou uma visita a Pequim esta semana, durante a qual afirmou seu compromisso para alcançar a desnuclearização da península coreana. “Nossa posição constante é estar comprometidos com a desnuclearização da península”, declarou Kim durante suas reuniões com o presidente da China, Xi Jinping, segundo informou a agência oficial chinesa Xinhua. Kim, que pode se reunir nos próximos meses com os presidentes da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, disse confiar que esse diálogo pode render frutos depois dos passos dados pelo seu país para reduzir a tensão. “A questão da desnuclearização da península coreana pode ser resolvida se a Coreia do Sul e os Estados Unidos responderem a nossos esforços com boa vontade e criarem uma atmosfera de paz e estabilidade enquanto tomam medidas progressivas e sincronizadas para se chegar à paz”, acrescentou Kim.

Meirelles confirma filiação ao PMDB e articula sucessores

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou ontem a filiação ao MDB, partido do presidente Michel Temer. Em post na rede social Twitter, o ministro disse que só anunciará na próxima semana se vai disputar as eleições de outubro.

Segundo os jornais, Meirelles estaria articulando que seu sucessor seja o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, e o secretário de acompanhamento fiscal, Mansueto de Almeida, vá para o Ministério do Planejamento, no lugar de Dyogo Oliveira, que iria para o BNDES no lugar de Paulo Rabello de Castro, que deixou o cargo também para participar da disputa eleitoral.

Ministro da Saúde e do Desenvolvimento Social e presidente do BNDES saem para disputar eleições

Começaram ontem, oficialmente, os primeiros anúncios de saída de membros do governo em virtude da campanha eleitoral. As primeiras baixas são no Ministério da Saúde e no Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O ministro da Saúde, Ricardo Barros, que havia anunciado mais cedo que sairia ontem, entregou carta de demissão ao presidente Michel Temer. Na carta, agradeceu ao “apoio incondicional” à sua gestão e se disse orgulhoso de trabalhar com o presidente. Barros, que está licenciado do mandato de deputado federal, é pré-candidato à reeleição em outubro e precisava deixar o cargo até o dia 7 de abril, prazo definido para desincompatibilização de quem ocupa cargos públicos. Barros vai concorrer ao sexto mandato parlamentar pelo Paraná. O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, também deixa o cargo na próxima semana para concorrer à reeleição na Câmara. Paulo Rabello de Castro, presidente do BNDES, também entregou ontem a carta de demissão. Rabello de Castro pretende concorrer à Presidência da República. Na carta, ele diz que deixa o banco no último dia de março. De acordo com a assessoria do Palácio do Planalto, os nomes dos substitutos ainda não foram definidos.

Supremo arquiva processos contra Jucá e Gerdau (SA:GGBR4)

Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou ontem denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador Romero Jucá (MDB-RR) e o empresário Jorge Gerdau pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. De acordo com a denúncia, apresentada no ano passado ao STF, Jucá recebeu R$ 1,3 milhão do grupo Gerdau em doações oficiais de campanha, entre 2010 e 2014, em troca do suposto favorecimento da empresa no texto da Medida Provisória (MP) 627/2013 sobre tributação de empresas brasileiras no exterior. Jucá foi relator da matéria. Os valores, segundo a procuradoria, foram depositados em favor do diretório nacional e de Roraima do MDB e repassados à campanha do parlamentar. No julgamento, com base no voto do ministro Edson Fachin, relator do caso, a Turma entendeu que não há provas na denúncia de que as doações foram feitas exclusivamente como propina ao partido e ao parlamentar.“Entendo que nada há de concreto a evidenciar que as negociações em torno desta medida provisória resultaram em efetiva promessa e do recebimento de vantagem indevida”, afirmou Fachin. O voto do relator foi seguido pelos ministros Dias Toffoli e Celso de Mello. Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski não participaram da sessão.

Com informações da Agência Brasil e agências internacionais.

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