AO VIVO: Lula assina MP contra tarifaço de Trump
Mercados Globais
Com os mercados europeus sendo negociados em sessão plena, os mercados globais terão um dia com maior liquidez, ainda focados nas relações comerciais entre Estados Unidos e China. Desta vez o otimismo foi liderado pela China, que inesperadamente cortou as tarifas de importação para o setor automotivo de 25% para 15%, o que deve se alinhar à agenda agressiva de Trump em impulsionar este setor.
Os índices futuros dos EUA registram alta, assim como os mercados europeus. Na China, o índice composto de Xangai registrou alta de apenas 0,02%, mas continuou a boa performance no mês, acumulando alta de 4,29% (veja no gráfico abaixo) apesar de um maior conjunto de riscos. No câmbio, o dólar cai em relação a maioria das moedas emergentes e na esteira do enfraquecimento da moeda norte-americana, os mercados emergentes têm uma sessão majoritariamente positiva.
Na Europa, atenção especial ao mercado de juros (em particular, as taxas da Itália) e ao relatório mensal do Banco Central da Alemanha. Em relatório, o Bundesbank disse que a expansão econômica deverá continuar, apesar da desaceleração observada no primeiro trimestre (0,3% no primeiro trimestre de 2018 ante 0,6% no quarto trimestre de 2017).
Na agenda diária, poucos dados são aguardados. Os índices de Richmond setoriais serão divulgados às 11h, e o mercado de petróleo ficará atento à estimativa para os estoques no final do dia. Na espera deste último, o petróleo segue em alta. No campo das commodities, o cobre sobe na bolsa de Londres em vista das relações comerciais em destaque.
Brasil
No cenário local, a bolsa tem leve alta, mas apresenta uma sessão sem o fôlego visto em outros mercados. A queda nos preços da Petrobras (SA:PETR4) e Vale (SA:VALE3) pressionam o índice. O dólar tem outro dia de queda, oscilando próximo de R$ 3,655; no mercado de juros, as taxas sobem. O mercado deve ter um dia para digerir o comunicado do Banco Central do Brasil, que informou em ata os motivos pelo qual não cortou a taxa básica em 0,25 ponto percentual.
A ata informou que, mesmo em um cenário favorável para política monetária estimulativa, o balanço de riscos no exterior se agravou. O Copom deve manter a taxa básica no patamar atual por um período mais longo do que o mercado esperava, enquanto mantém-se atento aos principais indicadores e a possíveis choques externos.