Bitcoin dispara acima de US$ 116 mil após discurso de Powell e ganha fôlego
Os preços da carne de frango seguem em alta no mercado brasileiro, apontam levantamentos do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, esse cenário está atrelado ao aquecimento da demanda doméstica pela proteína e também ao incremento das exportações no início do mês. No âmbito interno, colaboradores consultados pelo Cepea indicaram uma maior procura impulsionada sobretudo pelo Dia dos Pais, além do tradicional aumento no consumo com o recebimento dos salários. No caso do frango vivo, desde que o Brasil voltou a ser certificado como livre da Influenza Aviária, os preços do animal têm reagido no mercado doméstico, ainda conforme levantamentos do Cepea.
OVOS: Cotações sobem até 7% na semana
Levantamentos do Cepea mostram que os preços dos ovos seguem em alta, impulsionados pela combinação de vendas aquecidas e estoques mais equilibrados. Nos últimos setes dias, os aumentos chegaram a 7% entre as praças acompanhadas pelo Centro de Pesquisas. Do lado da oferta, pesquisadores explicam que, além das baixas temperaturas, que têm limitado a produção em diversas regiões, os descartes de poedeiras mais velhas realizados no último mês reforça esse cenário. Dados preliminares do IBGE apontam 1,22 bilhão de dúzias de ovos de galinha produzidos no segundo trimestre de 2025, volume 4% superior ao do mesmo período de 2024 e 1,6% acima do registrado nos três primeiros meses deste ano.
CITROS: Incertezas limitam fechamento de contratos da safra 25/26
O fechamento de contratos envolvendo a laranja da safra 2025/26 segue em ritmo lento, apontam levantamentos do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, citricultores ainda aguardam uma movimentação mais consistente por parte da indústria, que continua ajustando os valores no spot e prefere acompanhar as evoluções de oferta e demanda antes de definir novos acordos. Pesquisadores ressaltam que, em anos anteriores, os contratos já eram fechados no primeiro semestre e, em 2025, estão sendo postergados, sobretudo por conta da safra tardia, dos preços em queda após março e, mais recentemente, pelas incertezas quanto ao tarifaço norte-americano. Embora o suco de laranja brasileiro tenha sido excluído da aplicação da sobretaxa de 40% dos EUA, subprodutos fundamentais da cadeia, como óleos essenciais e células cítricas, ainda seguem taxados (em 50%).