BBAS3: Saiba como usar análise SWOT para investir, ou não, em Banco do Brasil
Mesmo com os recuos nos últimos dias do mês, os altos patamares de negociação da carne de frango nas primeiras semanas de setembro garantiram que as médias mensais (até o dia 29) atingissem recordes reais na série histórica do Cepea, iniciada em 2004, em todas as regiões acompanhadas (os valores foram deflacionados pelo IPCA de agosto/21). Segundo colaboradores do Cepea, o impulso aos preços veio do bom ritmo das vendas internas e externas da carne ao longo de setembro. Para o frango inteiro, tanto congelado quanto resfriado, os valores atingiram recordes reais em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Dentre os cortes e miúdos acompanhados na região da capital paulista, apenas a asa e o coração não renovaram os recordes reais. Já para o vivo, apesar da valorização da carne, os preços não tiveram alteração em setembro.
CITROS: BAIXA OFERTA ELEVA PREÇO DA LARANJA PERA; TAHITI SEGUE EM QUEDA
Mesmo com a demanda limitada pela chegada do fim de mês, esta semana foi marcada por nova alta nos preços da laranja pera, devido à baixa oferta no mercado de mesa. Na parcial do período (de segunda a quinta-feira), a pera foi negociada à média de R$ 48,25/cx de 40,8 kg, na árvore, avanço de 2,8% em relação à da semana anterior. Vale ressaltar que os preços elevados são verificados sobretudo para as frutas de melhor qualidade e graúdas, que têm maior demanda. No caso da lima ácida tahiti, que segue apresentando um cenário atípico para o período, os preços estão em queda – principalmente para as frutas de menor qualidade. No geral, segundo colaboradores do Cepea, a demanda está reduzida, agravada pelo período de fim de mês. A média parcial desta semana fechou a R$ 23,13/cx de 27 kg, colhida, recuo de 20,5% em relação à da semana passada. A expectativa de produtores consultados pelo Cepea é de que as chuvas previstas para outubro beneficiem o enchimento e melhorem a qualidade dos frutos, o que pode voltar a aumentar a aceitação da tahiti paulista nos mercados interno e externo. Na indústria, o processamento de laranjas está a todo vapor nas fábricas de suco do estado de São Paulo. No entanto, agentes industriais relatam que a eficiência da moagem está comprometida, devido ao baixo calibre das frutas, diante do atual cenário de escassez hídrica.