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O movimento de queda nos preços da carne de frango e do animal vivo, que vinha sendo observado desde a última semana de maio – em decorrência das restrições às exportações impostas pelos parceiros comerciais do Brasil devido à gripe aviária –, foi interrompido nesta semana, apontam levantamentos do Cepea. Pesquisadores explicam que, desde o dia 18 de junho, quando o Brasil voltou a ser certificado como livre da doença após ter cumprido todos os protocolos internacionais, o setor nacional está mais otimista, e o Cepea já verifica leves reações nos valores da carne e do frango vivo em algumas praças e estabilidade em outras. Ainda conforme o Centro de Pesquisas, apesar do tradicional enfraquecimento das vendas típico em fim de mês, reflexo do menor poder de compra da população, o avanço nos preços foi sustentado pela maior competitividade da carne de frango frente às concorrentes (suína e bovina) e pela retomada das exportações para 16 países que haviam suspendido temporariamente as compras da proteína brasileira.
OVOS: Menor demanda pressiona cotações ao menor patamar diário de junho
As cotações dos ovos caíram nos últimos dias para o menor patamar diário desta parcial de junho em diversas regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo agentes do setor consultados pelo Centro de Pesquisas, o feriado de Corpus Christi no dia 19, somado ao período de fim de mês, quando a população tende a estar menos capitalizada, reduziu o ritmo das vendas. No último dia 18, o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) indicou que o estado de emergência zoossanitária no município de Montenegro (RS), que havia sido declarado após o registro do primeiro caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma granja comercial, chegou ao fim. Assim, o Brasil recupera novamente o status de livre da doença. Pesquisadores do Cepea ressaltam, contudo, que a retomada das importações dos produtos avícolas, incluindo ovos, ainda não foi totalmente reestabelecida até o momento.
CITROS: Preços seguem em queda; impactos do frio são pontuais
Levantamentos do Cepea mostram que os preços da laranja seguem em queda no mercado de mesa, refletindo a proximidade da nova safra – verifica-se maior oferta de frutas precoces. Nesta semana (de 23 a 26 de junho), a laranja pera in natura foi negociada à média de R$ 60,47/caixa de 40,8 kg, 4,1% abaixo da registrada no período anterior. Para as variedades precoces, a hamilin foi comercializada a R$ 57,00/cx, queda de 12,3%. Segundo pesquisadores do Cepea, o frio intenso chegou a atingir pomares de algumas regiões, mas os impactos foram pontuais. Agentes consultados pelo Centro de Pesquisas relatam que as maiores preocupações estão relacionadas à lima ácida tahiti. Isso porque o tempo frio pode prejudicar a coloração da fruta (causar um amarelamento), justamente neste momento em que a oferta da tahiti está restrita.