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Frango: Tensão no Mar Vermelho preocupa setor avícola nacional

Publicado 22.03.2024, 09:24
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Os embarques brasileiros de carne de frango cresceram no 1º bimestre deste ano para a maioria dos países do Oriente Médio. Pesquisadores do Cepea ressaltam que, no entanto, os envios da proteína nacional a territórios próximos do Mar Vermelho apresentam queda neste ano. As exportações aos principais destinos da carne de frango brasileira no Oriente Médio, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, caíram leve 1,3% comparando-se o volume de janeiro a fevereiro de 2024 com o do último bimestre de 2023 (novembro e dezembro), mas avançaram expressivos 18% em relação ao primeiro bimestre do ano passado, segundo dados da Secex. Juntos, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos receberam 145,9 mil toneladas de carne de frango neste ano, correspondendo por 18,2% do volume embarcado pelo Brasil a todos os destinos no primeiro bimestre. Por outro lado, as exportações brasileiras ao Iêmen e Egito diminuíram significativamente nos primeiros meses deste ano, o que pode estar ligado à tensão no Mar Vermelho. Nos dois primeiros meses de 2024, dados da Secex mostram que os envios de carne de frango brasileira ao Egito e ao Iêmen somaram 13,1 mil toneladas e 4,5 mil toneladas, respectivamente. No caso do Egito, esse volume está 28,7% inferior ao escoado no último bimestre de 2023 e expressivos 57,7% abaixo da quantidade registrada de janeiro a fevereiro do ano passado. Ao Iêmen, as exportações brasileiras da proteína de 2024 estão 27,6% inferiores às do último bimestre de 2023 e significativos 21,4% abaixo das de janeiro e fevereiro do ano passado. O Iêmen, inclusive, foi o 12º maior destino da carne brasileira ao longo de 2023. Atentos a esse cenário, alguns agentes do setor avícola nacional consultados pelo Cepea se mostram preocupados, tendo vista que o Brasil é o maior fornecedor global de carne de frango Halal para países do Oriente Médio. 

CITROS: PREÇO DA LARANJA SOBE NO SPOT

O mercado de laranjas para a indústria segue sinalizando um cenário de oferta inferior à demanda neste ano, tanto para o spot (ainda com as frutas remanescentes da safra 2023/24) quanto para os novos contratos para 2024/25. De acordo com pesquisadores do Cepea, em ambos os casos, os valores de negociação estão elevados, fundamentados na necessidade das fábricas de recompor os estoques de suco de laranja. Nesta semana, as movimentações para compras de laranjas da próxima temporada se intensificaram, com propostas ao redor de R$ 65,00/caixa de 40,8 kg, colhida e posta na fábrica. Vale lembrar que, em 2023, as primeiras negociações foram feitas com antecedência – já em janeiro –, porém a valores bem menores que os atuais, em torno de R$ 38,00/cx. Segundo produtores e agentes industriais consultados pelo Cepea, mesmo com os preços elevados, citricultores estão cautelosos em comprometer suas frutas, já que acreditam que as cotações possam atingir patamares ainda mais altos. Vale lembrar que, na temporada passada, de fato, os valores subiram de forma significativa no correr do ano, ficando bem acima das primeiras propostas. Dados do Cepea mostram que o preço praticado por uma das empresas no mercado spot da atual temporada também foi reajustado para R$ 60,00/cx de 40,8 kg, colhida e posta na unidade de moagem. Trata-se de um recorde real, considerando-se toda a série histórica do Cepea, iniciada em 1994 (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI). No mercado in natura, os preços da laranja pera também estão sendo negociados em patamares recordes reais. Em algumas regiões do estado de São Paulo, a caixa de 40,8 kg chega a ser comercializada na casa dos R$ 100.

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