As principais Bolsas da zona do euro negociaram em alta na sessão ontem após a Grécia ter enviado as propostas de reforma para com os credores, com planos "concretos". Os 18 governos do euro estão dispostos a negociar o terceiro resgate para a Grécia permanecer na união monetária. Mas agora existem limites impostos pelo lado dos credores. Ficou marcada uma nova e decisiva cimeira para domingo, 12 de julho.
Aparentemente na China a bolha estourou e o regulador de valores mobiliários advertiu que havia "sentimento de pânico no ar" levando as ações do continente a afundar 8% na abertura dos mercados na quarta-feira antes de reduzir as perdas para cerca de 5%, houve um forte sentimento de "venda irracional" com os mercados a mergulharem ainda mais em território negativo.
A recuperação econômica parece estar bem estabelecida no Reino Unido, com o produto interno bruto (PIB) subindo em nove trimestres consecutivos. Mas os dados mais recentes mostraram que a taxa de crescimento foi reduzida para metade no início de 2015 passando dos 0,8% no último trimestre de 2014, para os atuais 0,4%.
Desde o início do mês de julho o índice já caiu mais de 1,7% e encontra-se numa fase de distribuição desde o final do mês de junho. Ontem, o FTSE100 inicialmente subiu mas encontrou pressão vendedora suficiente para inverter o sentido mas conseguiu fechar no verde próximo da abertura do dia, criando no entanto um inside day. O estocástico evidencia um mercado sobrevendido e continua a demonstrar um impulso de baixa apesar de o preço se encontrar dentro de uma zona de suporte.
Espera-se um movimento ascendente até a uma resistência diária nos 6.601 numa quebra acima do máximo do dia anterior nos 6.463 (cenário 1).
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