Ter acesso a uma carteira diversificada e com gestão de uma equipe profissional parece ser benefício somente para investidores experientes ou super ricos, não é?
Mas não! Já está disponível nas plataformas fundos de investimentos com valor de aplicação mínima de um real. Sim, eu falei um (1) real. Agora, acabou de vez as suas desculpas para deixar os investimentos para o mês que vem que nunca chega.
Fundos de investimentos funcionam igual a de um condomínio, em que os moradores são os cotistas. Ao comprar uma cota do fundo, cada investidor aplica recursos que vão ser investidos por um gestor profissional, o "síndico" do condomínio. O rendimento é distribuído de acordo com o valor aplicado. Investir por meio de fundos de investimentos é uma forma do pequeno investidor ter acesso a produtos financeiros mais diversificados e elaborados. Usando o exemplo do condomínio, é como ter direito ao acesso à piscina ou à academia, que possivelmente você não teria de forma privativa no seu apartamento.
Nubank, PagBank, BTG (SA:BPAC11), Itaú (SA:ITUB4), Bradesco (SA:BBDC4) e Banco do Brasil (SA:BBAS3) já têm fundos disponíveis para a aplicação dessa bagatela que pode ser encontrada no bolso qualquer um de nós, pobres mortais. Há opções tanto de fundos de renda fixa como fundos multimercados, ações e também com investimentos em criptomoedas. Opções não faltam.
Mas antes de se animar e quebrar o porquinho, fique atento a alguns detalhes. É importante ler a descrição do fundo, entender onde os recursos vão ser investidos e observar o valor das taxas cobradas. Fique atento à taxa de administração, que é o percentual do rendimento do fundo que fica com o gestor da carteira. As taxas de administração para fundos de renda fixa devem ser menores que 1%, pois acima disso já compromete muito o retorno do investimento. No caso dos fundos mais agressivos, a taxa mais comum é de 2%. Além do mais, é comum os fundos que fazem investimentos em ações cobrarem taxas de performance que giram em torno de 20% do rendimento. A taxa de performance é vinculada a alguma taxa do mercado financeiro, que pode ser o CDI, a inflação e até o Ibovespa.
Vale lembrar que ao contrário de aplicações mais conservadoras, como CDBs e outros títulos emitidos pelos bancos, os fundos de investimento não estão cobertos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), sendo assim o risco de perder fica totalmente por conta do investidor.
E agora? Não ter dinheiro para começar a investir não é mais desculpa, tá certo? Então se você ainda não tem investimentos, seja criativo e comenta aqui qual é a sua desculpa.