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Futuros dos EUA Operam em Baixa na Volta do Feriado

Publicado 16.11.2016, 08:04
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: A maior parte das bolsas asiáticas fechou em alta, nesta quarta-feira, com as ações financeiras regionais seguindo os ganhos nos EUA, com os investidores aumentando suas apostas de que as políticas do presidente eleito Donald Trump seriam boas para os bancos globais. Segundo analistas, as expectativas de que as taxas de juros subiriam com menor regulação sob a presidência de Trump "é um bom presságio" para o setor bancário, não apenas nos EUA, mas em todo o mundo, pois é esperado um aumento nas margens de lucro.

As bolsas regionais também tiveram impulso com a alta de quase 6% nos preços do petróleo, na esperança de que a Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) negocie corte de produção na reunião de 30 de novembro.

O benchmark australiano ASX 200 fechou em ligeira alta de 0,03%, pesada por uma queda de 1,11% no subíndice de materiais, mas compensada pela alta no subíndice de energia. BHP Billiton caiu 2,5%, Fortescue recuou 3,9% e Rio Tinto (LON:RIO) fechou em queda de 3,4%.

O Nikkei 225 do Japão fechou em alta de 1,1%, com o iene continuando a fraqueza contra o dólar. O par dólar/iene foi negociado a 109, ante 105 no dia da eleição americana. Um iene mais fraco tende a beneficiar os exportadores, que recebem um impulso nos ganhos no exterior quando são repatriados para a moeda local. O presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, disse que estava acompanhando o desempenho dos bancos regionais com "profundo interesse", uma indicação de sua preocupação de que as perspectivas de lucros podem piorar com mais cortes nas taxas de juros.

Mercados do continente chinês fecharam em sinais contrários. O Shanghai Composite fechou 0,05% menor, enquanto o composto de Shenzhen fechou em alta de 0,02%. O yuan continuou a se enfraquecer em relação ao dólar, sendo negociado a 6,8688, nível mais baixo desde Janeiro de 2009. O Banco Popular da China (PBOC) baixou ponto médio do yuan pelo nono consecutivo nesta quarta-feira para 6,8592. O Banco de Xangai fechou em alta na sua estreia comercial depois de levantar 10,7 bilhões de yuans (US$ 1,6 bilhões) na maior oferta pública inicial na China neste ano. As ações do segundo maior banco municipal da China subiram 44%, o limite de alta para o primeiro dia de negociação entre as novas "IPOs".

Em Hong Kong, as ações reverteram os ganhos na última hora de negociação, após uma abertura mista nos mercados europeus. Fundos estão migrando para a bolsa de Hong Kong nos últimos dois dias através do Hong Kong Xangai Connect, mostrando crescente interesse de investidores do continente após o recente sell-off, provavelmente devido a investidores se antecipando ao lançamento do programa semelhante, que ligará Hong Kong à bolsa de Shenzhen ainda neste mês.

Na Coreia do Sul, o Kospi terminou 0,62% maior. Hyundai Heavy Industries saltou 4,78%, depois que o construtor naval anunciou planos de cisão de seus negócios fora da construção naval na terça-feira. A indústria naval na Ásia tem estado sobre pressão recentemente, devido à demanda externa fraca e excesso de capacidade.

Na Ásia, as ações de grandes companhias de petróleo avançaram. Na Austrália, Santos subiu 1,5% e Oil Search adicionou 3,35 %. No Japão Inpex subiu 2,96%.

O índice do dólar, que acompanha o dólar contra uma cesta de moedas, oscilou em torno da marca de 100, mas chegando a ser negociado a 99,974. O índice do dólar que tem flertado com níveis acima de 100, teve um impulso extra na terça-feira (15/11) após a divulgação de vendas no varejo melhores do que o esperado nos EUA, em outubro. Por outro lado, a maioria das moedas asiáticas ficou estável face ao dólar americano. Números mais fortes nas vendas aumentaram as expectativas de uma alta das taxas de Fed em dezembro, com os futuros do Fed CME Group para 30 dias, aumentando a probabilidade para 90,6% para um movimento em dezembro.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em alta nesta quarta-feira como o dólar americano fazendo uma pausa para tomar fôlego depois de um rali pós-eleição, impulsionado por um aumento nos rendimentos de títulos do governo dos EUA. O pan-europeu STOXX 600 sobe 0,44%.

Os investidores continuam a acompanhar as políticas econômicas de Trump de perto em busca de pistas sobre as perspectivas para as taxas de juros. O republicano disse que planejou gastar em infraestrutura e cortar impostos para estimular a economia. Segundo analistas, o aumento de estímulo fiscal poderia ter impacto direto na trajetória da alta na taxa de juros do Federal Reserve. Além disso, o aumento das expectativas de inflação após a vitória de Trump provocou um sell-off nos mercados de títulos e empurrou o dólar para cima. Enquanto isso, Robert Kaplan, presidente do Federal Reserve Bank de Dallas disse, nesta terça-feira (15/11), que era hora de começar a aumentar e "normalizar" as taxas de juros porque o ambiente de taxa baixa havia distorcido os mercados.

Entre as notícias corporativas, Volkswagen disse que chegou a um acordo com os reguladores dos EUA para corrigir e recomprar de cerca de 80.000 carros Audi, Porsche e Volkswagen. As ações seguem negociadas em ligeira alta. Enquanto isso, os investidores do Banca Monte dei Paschi di Siena deram luz verde à conversão da dívida em capital como parte do plano de resgate do problemático banco, mas as ações recuam. A francesa Bouygues (PA:BOUY) relatou um aumento no lucro operacional no terceiro trimestre em seus negócios de telecomunicações, levando suas ações para cima. Enquanto isso, a rival Ilíada também postou fortes ganhos com um aumento de 6,5% nas receitas do terceiro trimestre frente ao ano anterior. As ações da Ilíada também estavam em território positivo. As ações da Bayer caem drasticamente depois que a empresa química alemã anunciou planos de vender 4 bilhões de euros (US$ 4,3 bilhões) em títulos conversíveis para levantar dinheiro para cobrir a sua proposta de aquisição da Monsanto.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera em ligeira baixa após abrir em modesta alta. A perda desta quarta-feira seria a primeira queda do índice após duas sessões de ganhos. O valor de referência de Londres subiu 0,6% na terça-feira. A construtora Barratt Developments cai 2,2%, liderando a baixa no FTSE 100. A construtora de imóveis disse que as vendas na capital haviam suavizado em comparação com ano passado. Ações de outros construtores caíram. Taylor Wimpey desliza 1,07% e Persimmon (LON:PSN) perde 1,1%.

Anglo American (LON:AAL) teve seu preço alvo elevado pelo Goldman Sachs e Deutsche Bank A mineradora listada em Londres opera estável, mas seus pares recuam. Antofagasta (LON:ANTO) cai 1,7%, Glencore (LON:GLEN) recua 0,6%. Entre as gigantes, BHP Billiton cai 0,3% e Rio Tinto cai 0,1%.

AGENDA DO INVESTIDOR: EUA
12h15 - Industrial Production (produção industrial) e pelo Capacity Utilization Rate (capacidade utilizada);
13h00 - NAHB Housing Market Index (venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano);
13h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
19h00 - TIC Long-Term Purchases (mede o nível de investimento estrangeiro e nacional nos EUA);

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:

Dow: -0,17%
SP500: -0,17%
NASDAQ: -0,21%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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