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Ganha-Ganha na Política Brasileira

Publicado 14.09.2021, 15:11
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Por mais bolsonarista que se queira ser, não há negar que hoje a sociedade se divide em no máximo 30% de defensores do Presidente 70% de opositores, desencantados com o primarismo político dele.

Entretanto, o sucesso da mobilização pró-Bolsonaro do 7 de setembro choca-se com esses números, pois o comparecimento ao evento pró-impeachment foi uma fração minúscula da onda amarela que ocupou as principais avenidas no País, no dia da Independência.

Como explicar o aparente paradoxo?

Claro, a divulgação do evento chapa-branca teve muito mais fundos e profissionalismo do que o de domingo último. Porém, quantas vezes já vimos o povo ocupando as praças aos milhares, apesar do amadorismo na sua convocação? Água morro abaixo, fogo morro acima e o povo quando quer mudanças, não há o que segure. Que o digam Collor e Dilma.

A evidência passada sugere que o povo se mobiliza em torno de mensagens claras, consensuais e emocionantes. E a convocação para a manifestação de 7 de setembro cobria todos estes aspectos, algo como:

O Presidente, legitimamente eleito por mais da metade dos brasileiros, se declarava ameaçado, amordaçado, subjugado por um poder judiciário truculento e por um legislativo omisso e fisiológico. “Vamos defender nosso herói” era a motivação dos que foram às ruas; ele sobreviveu a uma tentativa de assassinato e várias cirurgias para lutar pelas bandeiras que sempre defendeu. E agora, tentam ganhar o jogo na mão grande? 

Esta mensagem é simples de se captar e envolvente, não há como um simpatizante do Presidente não se sentir atraído por uma causa tão importante e urgente.

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E do outro lado?

Um saco de gatos, cachorros, carneiros, raposas e dinossauros. Tirante os escassos idealistas empedernidos, duas motivações guiavam as ações dos líderes deste movimento: a vontade de eliminar já o candidato à reeleição e ocupar o espaço que ele deixaria. Não se consegue galvanizar o povo em torno desta ação difusa, conflitante e contraditória.

Na verdade, mesmo um eleitor que se sente envergonhado e irritado com o despautério presidencial recorrente não necessariamente esposa a tese do impeachment. Com o galardão de ter recebido nesta coluna cerca de 2 mil insultos de bolsominions por afirmar que Bolsonaro estava dando tiro no próprio pé, sou visceralmente contra o impeachment. Repare, se o impedimento do Presidente se concretizar, dos 5 presidentes que elegemos desde o fim da ditadura, 3 teriam sido ejetados antes do final de seus mandatos: um escárnio antidemocrático. Mais: quanto mais rotineiro for o impeachment, mais irresponsável será o eleitor na eleição seguinte: afinal, se o eleito não for bom, cartão vermelho nele! Democracia é um processo de aprendizado longo e tortuoso, em que o povo amadurece ao longo tempo, internalizando os sucessos e decepções de suas escolhas passadas.

Em vez do “Fora Bolsonaro!” se a mensagem de convocação da manifestação do domingo fosse uma narrativa salientando que as instituições democráticas estão sendo ameaçadas pelo Presidente e que o povo não permitirá que os arbítrios ditatoriais do passado voltem a dominar, teríamos um mote emocional construtivo, impessoal, sem comprometimento eleiçoeiro e do agrado dos milhões que abominam Bolsonaro. E o comparecimento domingo último teria sido muito maior.

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Mas a verdade é que a entrada de ex-presidente Temer, logo após a manifestação de apoio à Bolsonaro, esvaziou o risco institucional. De repente, lubrificado pelo mestre da conciliação, Bolsonaro se tornou o Messias Ternurinha, disparando telefonemas amistosos para os inimigos da véspera, jurando amor e circunspecção eternos.

Talvez, então, os dois eventos tenham tido o condão de nos tornar uma democracia mais equilibrada: Bolsonaro provou que não está morto politicamente, desde que seja mais pessoa jurídica e menos pessoa física; Supremo e Congresso viram seu flibusteiro recuar e se fortificaram. E os grupos de apoiadores e opositores se manifestaram livre e entusiasticamente, sem conflitos, intolerâncias ou aguçamento de rivalidades. 

Aprende aí, Trump!

Últimos comentários

Ué? Os liberalóides apolíticos conseguiram defenestrar Rosenberg? Já são 2 semanas sem os pitacos
A melhor opção pra terceira via: DACIOLO!!👏👍🇧🇷
afinal, esse idiota vai continuar infectando o site com esses textos distorcidos e tendenciosos? Este não é um site de negócios no mercado financeiro?  Por que envolver política partidária ordinária?
... Eu sou investidor. Defensor do livre mercado, da livre iniciativa, do direito à propriedade e das liberdades individuais. Militante político esquerdista barato é qualquer indivíduo que tente enganar as pessoas contra esses valores. Amadureça, talkêi?
No jogo do mercado a análise política faz parte do enredo, e em política o viés é inevitável, lembre-se de 2018, quando toda a mídia que cobre o mercado era totalmente a favor de Bolsonaro, mesmo que os asquerozos erros políticos do Messias e macaco velho já se fizessem evidentes. Curioso é ver hoje a mesma mídia surpreendida, e o mercado panicando com quem a princípio abriria o mar para o 🎪 liberal passar. Demorou para o Sr. mercado, ente tendencioso, tocar-se dos inúmeros problemas além política, parece que o mercado cegou-se com toda proeza e falta de comprometimento com a seriedade que o mandatário e alguns de seus ministros atua. Afinal que política influência na economia, que reflete antecipadamente no mercado às vistas. Amanhã como num passe de mágica tudo isso pode mudar, sim, pois percebe-se dos agentes um anseio em desacreditar num cenário futuro sem 3 ou mais vias, um benefício brasileiro, onde até Xmen poderia surgir como candidato. Quanto a sua opinião, meio ácida Nutrase
Kkkkkkk só rindo mesmo da braveza, dos valentões, revoltados, Bolsonarista que vivem no mundo encantado chamado Bozolandia onde a um rei chamado Bozo que é magnífico, perfeito. Cuidado o Xandão gosta de pegar os valentões.
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