As ações da Disney (NYSE:DIS) (SA:DISB34) subiram na terça-feira, ganhando 1,57%. O impulso também ajudou o Dow Jones Industrial Average, que inclui a Disney como uma de suas 30 ações listadas, a encerrar o dia em alta, também, sendo o único dos principais índices de referência dos EUA a fechar no positivo ontem.
Traders e investidores saltaram sobre a gigante do entretenimento depois que a companhia de Burbank, Califórnia, anunciou a reabertura do seu parque aquático Disney World após um hiato de quase dois anos em função da pandemia. Obviamente, os mercados ficaram empolgados com o potencial aumento dos fluxo de receitas da Disney.
Mesmo assim, o atual aumento da demanda se baseia na capacidade do parque de permanecer aberto, o que não é necessariamente uma certeza já que mais uma onda de Covid se espalha ao redor do mundo.
Desse modo, os touros da DIS podem enfrentar certa resistência de baixa, visível agora por meio da análise técnica.
As ações da Disney fecharam a terça-feira no nível de alta de 10 de dezembro, aumentando as chances de uma resistência. Depois que o preço caiu 20% em apenas três semanas, os moderados ganhos atuais podem se mostrar a porção ascendente de uma bandeira de uma tendência bearish.
É possível que, após quatro semanais consecutivas de queda, os ursos estejam cobrindo os shorts, acumulando um lucro de 20%. A oferta retirada e a demanda adicional de recompra das ações em empréstimo que talvez tenham sido vendidas por ursos a fim de devolvê-las às corretoras forçaram o preço do ativo para cima. Entretanto, como esta demanda não está sendo motivada por um claro sentimento bullish, o movimento de alta foi congestionado e um tanto incremental.
Fica claro no gráfico diário como o volume explodiu em meio à queda precedente, mas secou à medida que o aumento avançou, demonstrando que a força está no recuo, e não no avanço.
A localização da realização de lucros é clássica, já que segue a meta implícita da do topo da H&S. Seu breakout de queda caiu com a tendência de alta dos preços, para o fundo de março 2020.
Nesse momento, a ação entrou em um bear market, tendo caído quase 26% em relação a seu fechamento em 8 de março daquele ano. Agora, a tendência das ações é de queda, com a próxima linha de tendência vindo a partir do fundo de 2009, atualmente a US$ 90.
Estratégias de negociação
Os investidores conservadores devem esperar que a bandeira se complete com uma ruptura de queda, com uma penetração abaixo da mínima de 20 de dezembro de US$ 145,08, seguida por um movimento de retorno retestando a parte inferior da da resistência da bandeira.
Os investidores moderados devem esperar por uma ruptura de queda fechando abaixo de US$ 146 e esperar pelo rali de correção na sequência para uma entrada melhor, se não para a confirmação.
Os investidores agressivos podem arriscar uma posição curta se o ativo fechar abaixo do dos US$ 154,66, máxima de 10 de dezembro (linha vermelha horizontal de resistência). Contudo, apenas os investidores com um plano de negociação criterioso devem fazer uma entrada, especialmente uma que esperem superar o resto do mercado. Veja um exemplo:
Exemplo de Trade
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Entrada: US$ 154
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Stop-Loss: US$ 157
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Risco: US$ 3
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Alvo: US$ 124
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Recompensa: US$ 30
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Taxa Risco-Recompensa: 1:10
Nota do autor: A análise técnica não é adivinhação. É um estudo baseado em estatísticas, avaliando a tendência e sua trajetória. Não esperamos estar certos em cada operação individual, incluindo esta. Em vez disso, buscamos resultados gerais positivos. Nossa amostragem genérica é utilizada apenas para demonstrar o requisito essencial de um plano coerente. Você deve personalizar um que se ajuste a seu orçamento, calendário e temperamento. Até aprender a fazer isso, sinta-se à vontade para utilizar os nossos exemplos para fins educacionais, mas não para lucros — ou você vai acabar sem nenhum dos dois. É garantido. E não há dinheiro de volta.