Na edição de hoje do Aposentadoria, abordamos o objetivo maior de todo plano previdenciário: ficar rico.
O problema é que muita gente quer ficar rico sem saber o que é riqueza...
Tem essa história de que dinheiro não traz felicidade, mas ajuda a comprar felicidade, e blá blá blá. Ok, todo mundo já decorou os ditados populares. Afinal, é por isso que eles são chamados de ditados populares.
Mas embora os bons ditados carreguem consigo alguma sabedoria, seu uso frequente traduz o sábio em superficial.
E o superficial, no que tange à nossa série, significa uma coisa: o indivíduo chega aos 50 anos com a incômoda sensação eikeana de que está vendendo o almoço pra comprar a janta.
Você quer ficar rico, mas não sabe o que é riqueza?
Aos 50, muita gente aprende o que é a pobreza previdenciária. Trabalhando o dobro do que trabalhava aos 25, pra sonhar metade.
Dinheiro no banco não resolve esse problema - nem para você, nem para a gerente da sua agência.
Dinheiro no banco é um refugo moral, não material. Bobeou, uma hora acaba. Porque não cresce conforme crescem suas necessidades e aspirações para a terceira idade.
Para se aposentar numa boa, você precisa ser rico. Ser rico é muito mais do que ter dinheiro.
Falamos sobre essa riqueza na edição de hoje, de forma franca e direta, para que todos os nossos assinantes saibam desde o início onde exatamente queremos chegar.
No decorrer desta série, já aprendemos sobre valor líquido, horizonte temporal, formas de construir riqueza e - hoje - sobre como a riqueza deve ser entendida.
Assim vamos reunindo os alicerces essenciais para um projeto amplo de aposentadoria, com todas as refeições a que temos direito.
PS. Enquanto isso, o clube do Vida PRO vai ganhando adeptos. Vamos colhendo os últimos pedidos enviados ao meu email. No campo de busca de nossa Loja, muitos visitantes têm digitado "Vida PRO" com o intuito de chegarem ao link de assinatura. Mas não funciona. Limitaremos o clube a 1.000 membros, e por isso não podemos abrir o link na Loja. Estamos recebendo os pedidos de interessados exclusivamente em investidor@empiricus.com.br
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Bolsas internacionais tentando subir de novo nesta manhã, perto do zero a zero. Ibovespa na cola, respeitando a relação histórica – mulher fiel é assim e não brinca com coisa séria. Destaque de alta para LLX (até um relógio quebrado dá a hora certa duas vezes ao dia) e Oi (recuperando perdas recentes). OGX é a maior queda neste momento, mas pode ser a maior alta daqui a pouco – qualquer centavo aqui é muita coisa.
Conversa entre Obama e os Republicanos parece ter evoluído. Líder dos Republicanos agora vai oferecer uma medida para elevar o teto da dívida americana, afastando temores imediatos de default.
Macro ganha um pouco mais de relevo, agenda dos EUA com Retail Sales e Consumer Sentiment – ao menos a priori. Retail Sales não saiu por conta da paralisação do governo, enquanto o segundo marcou 75,2 pontos, contra consenso em 75,0.
Sindicato e Fenaban chegaram a um acordo sobre reajuste salarial, deve fechar em 8,0%. Não incomoda tanto o guidance de G&A dos bancos, e pode ser ruim para os próprios bancários, dado o estímulo a corte de custos via demissões.
IDEIAS DE TRADE
+ CTIP (compra)
Cetip publicou os operacionais de setembro. Unidade de TVM com dados robustos de custódia (como sempre) e um crescimento bem-vindo nas linhas de registro, sobretudo em derivativos. TEDs processadas com salto dramático de 69% YoY. Unidade de Financiamentos marginalmente melhor, com alta de 10% nos veículos financiados, indicação de que o pior já passou. Papel negocia barato a 14x earnings.
+ ALLL & CSAN (compra)
Continuamos otimistas com ambos os cases, embora tanto Cosan quanto ALL sejam prejudicadas por essa disputa em torno da Rumo. Entendemos que ALL tem um bom argumento legal contra as multas aplicadas pela Cosan, não pôde transportar por força maior, proibição da Funai. Overreaction na queda de 3,00% ontem.
+ OIL & GAS
Notícia no Valor destacando que disciplina de caixa da Petrobras está afetando capital de giro dos fornecedores. Aquela ideia de que supply chain de óleo & gás ia bombar com o Pré-Sal de conteúdo nacional entrou pelo cano. Demanda foi muito menor que o estimado e vários fornecedores entraram em sérias dificuldades de endividamento. Lupatech e Inepar são os exemplos listados.
+ VAGR (compra)
O fazendeiro Otaviano Pivetta, principal acionista da Vanguarda, reduziu um pouco sua participação, de 19,02% para 16,63%, via venda e empréstimo de ações. Nada preocupante aqui, há institucionais de peso interessados no case, principalmente a Gávea. Resultados por ora não são o foco, mas turnaround vai bem, principalmente para a estrutura de capital.
+ OGXP (compra de put)
OGX produziu só gás natural em setembro, não houve qualquer produção de óleo. Tubarão Azul teve problemas por conta de danos nas bombas centrífugas. Eike está percebendo que é bem mais difícil vender um powerpoint de reestruturação do que powerpoint de IPO. Seguimos negativos com os cenários possíveis para a empresa.
+ Pão de Açúcar (neutro)
Destaque para o consolidado com crescimento de receita da ordem de 15%, o que achamos realmente bom, e para o same store sales de 10,8%, mostrando boa aceleração frente ao primeiro semestre. Pão de Açúcar volta a mostrar crescimento e isso é importante para quem negocia acima de 20x lucros e passa por mudança na gestão.
A 22x lucros, vantagens competitivas e growth já parecem em grande medida incorporadas ao preço.
Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.