Bom dia, turma! Hoje, após fechamento do mercado conheceremos a nova, ou mesma kkkk, taxa de juros por aqui. A expectativa da maior parte dos economistas, e me incluo aqui, é que a pausa, ou fim, ainda não se sabe, da política contracionista seja mantida no patamar de 13,75%.
Ainda que a inflação tenha apresentado queda nos últimos meses, continua distante da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional de 3,5%, com um ponto e meio de tolerância, chegando ao limite superior de 5%. Com três deflações mensais consecutivas, a taxa anual do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu para 7,17% em setembro.
Hoje, o mercado opera nesta expectativa e, portanto, volatilidade (só para variar um pouco). Costumo brincar que “operar câmbio não é para os fracos”.
No exterior, um pouco de otimismo com relação ao novo primeiro ministro inglês, Rishi Sunak. Ele é considerado a mais prudente das opções disponíveis em termos fiscais.
Mas… (sim sempre tem o “mas” para aqueles que criticam essa conjunção, e eu também gostaria que não houvesse) a incerteza sobre o caminho da política do Federal Reserve levanta questões sobre quanto tempo o banco central continuará a elevar as taxas de juros e em quanto elas serão aumentadas. Após semanas de comentários agressivos de oradores do Federal Reserve, que indicavam que as taxas seriam aumentadas até que a inflação caísse, algumas autoridades do banco central estão começando a se sentir desconfortáveis com a velocidade dos aumentos. O ritmo dos aumentos das taxas de juros muito forte pode levar a uma recessão.
Ontem, a moeda norte-americana à vista fechou em alta de 0,37%, a R$ 5,3206 para venda. Na máxima, chegou a R$ 5,3587 e na mínima, R$ 5,2765.
E, para acrescentar incerteza e volatilidade, segue a preocupação sobre a agenda fiscal do próximo governo. Lula, que ainda tem vantagem sobre Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto (aquelas mesmas pesquisas que erraram no primeiro turno), voltou a se manifestar contra o teto de gastos e também disse que não anunciará sua equipe econômica antes de ganhar o segundo turno da eleição presidencial.
Para hoje, no calendário, teremos, nos EUA, vendas de casas novas e no Brasil, o fluxo cambial estrangeiro e, após mercado fechar a, taxa de juros.
Boa sorte, pessoal e muita calma nessa hora!