Estamos chegando ao final da temporada de balanços corporativos relativo ao terceiro trimestre de 2014.
No geral os números não surpreenderam têm ficado em linha com as expectativas. As exceções ficam com o setor financeiro e Petrobrás.
O primeiro, inclusive já havia abordado aqui anteriormente, não me surpreendeu! As politicas adotadas pelo governo federal privilegiam o setor financeiro. Talvez, o Itaú, tenha se superado e com uma melhor gestão de risco conseguiu entregar um ROE e lucro acima do esperado.
Quanto a Petrobrás... - a Petrobrás.
A novela se estende e sabe-se lá quando teremos os números do 3T14. O prazo legal para que a empresa apresente o balaço é 14 de novembro. E ainda tem a Lava Jato que promete fazer uma limpeza nesse balanço.
Quer saber um pouco mais sobre Petrobrás? Comece a ler seu jornal pelo caderno policial!
Enfim, após os números do 3T14 e nenhuma surpresa que pudesse modificar a tendência, o mercado continua na expectativa da equipe econômica do novo governo.
Essa demora na sinalização da equipe e as políticas econômicas que o segundo mandato do governo Dilma tomará, deixa a bolsa de valores sem um rumo, a deriva.
Vários nomes já foram especulados que sugerem várias linhas de atuação macroeconômica. No fundo tudo se resume a algumas respostas: qual será o tamanho da mão de Dilma na economia? Será retomado do tripé macroeconômico do Plano Real? Qual será a autonomia desses profissionais?
O mercado financeiro detesta incerteza. Até o momento não temos nenhuma sinalização para responder as questões acima.
Diante disso o dólar se assanha acima dos U$2.50, os juros vão abrindo, o Ibovespa começa a flertar com os 52 mil pontos e Bradesco e Itaú ensaiam buscar suas máximas.