Confortável na renda fixa? Esta ação escolhida por IA rendeu 7x o CDI
O Ibovespa fechou em alta forte, de +1,60%, aos 157.7495 pontos. O volume financeiro somou bom giro de R$ 35,4 bilhões, 15º pregão seguido de alta; já o dólar fechou em baixa de 0,64, a R$ 5,2732. O mercado considera que o Ibovespa pode seguir rali aos 180 mil em 2025 e buscar 200 mil à frente. A justificar este movimento:
- (1) expectativa de corte de juros em janeiro de 2026, especialmente após o IPCA de ontem
- (2) trade eleitoral mais próximo
- (3) resultado das companhias brasileiras sendo bons
Hoje tem vencimento de opções sobre o índice, o que deve redobrar a volatilidade. No quadro abaixo, vejamos o fluxo de investimentos externos em bolsa, no dia 10 positivo em R$ 582 mi. No mês positivo em R$ 344 mi, sustentado pelas instituições financeiras, individuais e estrangeiros. Chama a atenção a retirada no ano de R$ 44,3 bi dos investidores institucionais, no caso, os fundos de pensão, destaque para a PREVI. Na agenda do dia, dados de serviços e a votação do shutdown na Câmara.
Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta quarta-feira (12), impulsionados pelo otimismo em relação ao iminente fim da paralisação do governo norte-americano. A Câmara dos Representantes deve votar ainda hoje um acordo que restauraria o financiamento de agências governamentais e encerraria a paralisação que começou em 1º de outubro. Com a reabertura, os investidores se preparam para uma enxurrada de dados atrasados assim que as agências reabrirem.
No aguardo da decisão da Câmara nos EUA em encerrar o shutdown e gerar uma enxurrada de indicadores atrasados. Por aqui, depois de uma ata do Copom mais amena e o IPCA a 0,09% aumentam as chances de corte da Selic em janeiro. Na agenda, o dia começa com relatório da Opep sobre o petróleo e uma pesquisa Quaest sobre o governo Lula, seguidos pelos vários Fed boys, dados de volume de serviços (PMS), entrevista e palestra de Galípolo e mais balanços, com destaque para Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) após o fechamento. Sobre as falas de Galípolo, espera-se a sinalização de corte da Selic. Na curva de juros, as chances de uma queda de 0,25 pp na primeira reunião de 2026 saltaram de 55% para 80%.

