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Insensível, Você Diz

Publicado 29.07.2015, 17:54
US500
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BVSP
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O pior pior do mundo

Algo me diz que a perspectiva negativa da S&P não vai sensibilizar o Congresso quanto à necessidade de ajuste fiscal.

Talvez funcionasse num regime parlamentarista, mas não no presidencialismo dilmista.

Será que esse lance do investment junk não sensibiliza mais ninguém?

O mercado já precifica os bonds brasileiros sob risco análogo ao de Bolívia e Croácia (isso não é uma piada).

Ontem, horas antes do fato, falei que víamos chance de 100% de perspectiva negativa da S&P 500 (anunciada), e o mesmo vale para rebaixamentos da Moody’s e da Fitch (ainda não anunciados).

Nossa probabilidade subjetiva de efetiva perda do grau de investimento se encontra em 51%.

Lembrando que - em economia - quanto pior, pior.

Um dia monetário

Esta quarta é dia de Fed (pontualmente às 15h) e de Copom (19h?).

Juros americanos devem subir só em dezembro, pois prensada é da defesa.

Por aqui, esta não vai ser a última alta da Selic; aposto em mais 25 bps em setembro.

Então vamos às consequências práticas para nosso investimento em moeda forte.

De que forma esses dois atores - Fed e Copom - influenciam a dinâmica do dólar contra o real?

Momentum cambial

Às vezes pego economistas relativizando o impacto de +25 bps de Fed Funds Rate.

Para essa turminha, a antiga normal de juros de 3% ou 4% ao ano nos EUA será substituída por uma nova normal de 2% ao ano.

Ou seja, estaríamos diante de um futuro estruturalmente mais ameno quanto ao fardo monetário.

Não duvido disso; é mais ou menos o que aconteceu com o Japão.

Não duvido, mas discordo.

Simplesmente não sei o que vai acontecer quando o Fed aumentar seus juros pela 1ª vez depois de oito anos.

Por um lado, são apenas +25 bps para começar a brincadeira.

Por outro, o agregado monetário que responde a esse ajuste é medido na casa dos vários trilhões de dólares.

Se o velocímetro de um caminhão de 48 toneladas se amexe em 1 km/h, o que isso significa em termos de momentum cambial?

Não ligo mais para isso

No início do processo de aperto monetário, quando o Fim do Brasil era um tema “polêmico e revelador” e ninguém entendia nossos pecados macro, o Copom até deu uma ajuda indireta para conter a valorização do real.

O Banco Central, que se confunde com o próprio Copom, ajudava diretamente, com toneladas de swaps cambiais em favor da moeda brasileira.

Isso tudo se foi.

Hoje o Copom (e o Bacen) se preocupa com questões urgentes: a descrença no regime de metas de inflação, a descrença em metas fiscais que valem 0% do PIB, nosso plausível rebaixamento para grau especulativo.

Do ponto de vista monetário, o dólar valorizado se tornou o menor dos problemas de Tombini.

Vive Le Roi!

Não deu para se iludir com o repique do Ibovespa na terça-feira, nem dá para se iludir hoje.

O índice volta aos 50 mil pontos motivado por altas malucas de Petro, Vale e siderúrgicas.

As commodities estão mortas. Longa vida às commodities!

IBOV


Se você está cansado de depender de um bolso commoditizado, não perca a chance única de se tornar membro do Clube Empiricus.

Segundo as regras da casa, o acesso a este petit comité em breve fechará as portas, e jamais reabrirá em condições tão vantajosas.

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