Breaking bad
Metanfetamina
A metanfetamina apresenta um elevado risco de desenvolver toxicidade.
Usuários tentam manter seus efeitos através de utilizações repetidas, em curtos espaços de tempo.
Graças à contínua desvalorização do yuan, foi disparado um novo circuit break na China.
Iuan desvalorizando vai salvar o crescimento chinês? Pouco provável.
Iuan desvalorizando vai espantar investidores do país? Muito provável.
Iuan desvalorizando vai arrebentar com os mercados emergentes que dançam quadrilha e fazem déficit primário?
Bem, você já sabe essa última resposta.
Bendine SOS
Sim, você já sabe.
Aldemir Bendine, atual presidente da Petrobras (SA:PETR4), é apelidado na estatal de TQQ, por dar expediente apenas de terça, quarta e quinta.
Ainda incógnito: o que faz Bendine às segundas ou sextas? Quem é o Bendine SOS?
Agora temos uma pista, graças à Polícia Federal.
A Procuradoria-Geral da República vê indícios de que Bendine incentivou a compra ilícita de debêntures da OAS enquanto comandava o Banco do Brasil (SA:BBAS3).
Imagine só quantas outras debêntures deviam estar também na jogada...
Isso talvez lhe faça lembrar do private banker oferecendo aquele novo investimento imperdível em dívida privada.
Pula a fogueira
Pra variar, isso é apenas a ponta de mais um iceberg.
A Procuradoria aponta atuação de Eduardo Cunha em favor da OAS em ao menos 11 medidas provisórias, em troca de “vantagens indevidas”.
Tais vantagens incluem, obviamente, doações eleitorais.
Empreiteiras como a OAS chegavam a redigir de próprio punho os projetos de lei, tudo no Zé com Zé.
Mais um exemplo do que Gustavo Franco apelidou, brilhantemente, de capitalismo de quadrilhas.
O capitalismo de quadrilhas deles é a nossa socialização das perdas.
Le roi est mort
Apesar de toda essa toxicidade, estamos vivos.
E o value investing está morto. Vive Le Roi.
É o que diz nosso estrategista-chefe, Felipe Miranda - breaking bad em 2016.
A cada começo de ano, olhamo-nos no espelho e questionamo-nos seriamente.
Conseguiremos, novamente, bater o mercado?
A única resposta sincera está aqui.
O tempo e o vento
Ao mesmo tempo em que se ignora a Bolsa brasileira a irrisórios 40 mil pontos, quem chama atenção é o dólar.
Cenário de câmbio volta a flertar com objetivos de R$ 4,50 e R$ 5,00.
Mas essa não é uma projeção disruptiva, como já foi quando recomendamos comprar dólar a R$ 1,90.
O disruptivo, agora, é mesmo a Bolsa; os tais 40 mil pontos.
Ao indicarmos a compra das Melhores Ações de 2016 é que somos taxados de loucos.
Aliás, assim como no dólar a R$ 1,90, que agora se tornou incrivelmente lúcido.
O tempo é capaz de tornar lúcidos os loucos.
O mesmo tempo, também, de enlouquecer os lúcidos.
Nossa vantagem é que a loucura temporária não nos incomoda.