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Tesla concede contrato bilionário à Samsung
A Tesla (NASDAQ:TSLA) contratou a empresa sul-coreana de eletrônicos Samsung (KS:005930) para fabricar seu futuro processador automotivo AI6. O contrato, que vai até o final de 2033, tem um valor de cerca de US$ 16,5 bilhões. O chip de IA será fabricado na nova fábrica da Samsung em Taylor, Texas. Ele será usado nos sistemas de assistência ao motorista da Tesla e, no futuro, na direção totalmente autônoma (Full Self-Driving, FSD).
Atualmente, a Samsung já produz o chip AI4 da Tesla, enquanto o AI5 é fabricado pela Taiwan Semiconductor (BVMF:TSMC34), a maior fabricante por encomenda do mundo, inicialmente em Taiwan e, posteriormente, também no Arizona. A produção em série do AI5 foi recentemente adiada para o final de 2026 ou início de 2027. O AI6 deverá, portanto, ser instalado nos veículos da Tesla a partir de 2029, provavelmente com a mais moderna tecnologia de 2 nanômetros.
Para a Samsung, o contrato é um sucesso estratégico. A divisão de fabricação de chips do grupo foi alvo de críticas por muito tempo, entre outras coisas devido a dificuldades técnicas e baixo rendimento. Com o acordo com a Tesla, a situação pode mudar, sobretudo porque a concorrente TSMC aumentou recentemente os preços. Elon Musk anunciou também que se envolverá pessoalmente na otimização dos processos de produção para aumentar a eficiência.
As ações da Samsung são interessantes para nós?
Para ser claro: sim. No entanto, vamos esperar até que se forme uma retração significativa, cujo fundo seja adequado para uma compra. No gráfico, vemos que as ações tiveram dificuldade em estabelecer uma tendência de alta no início. Agora, porém, elas estão no meio de uma tendência de alta.
Supomos que em breve veremos uma queda, seja para cerca de 66.200 KRW ou, se as ações caírem abaixo de 64.400 KRW, para 60.700 KRW. Obviamente, a última opção seria melhor. Você encontrará uma análise mais detalhada em nosso vídeo sincronizado no final do artigo.
Intel com números sólidos, mas cortes drásticos
A Intel (NASDAQ:INTC) divulgou seus resultados trimestrais, com resultados mistos. Embora a gigante dos chips tenha superado significativamente as expectativas do mercado com uma receita de US$ 12,9 bilhões (previsão: US$ 11,9 bilhões), ela registrou um prejuízo líquido de US$ 2,9 bilhões. Isso se deve, entre outras coisas, a uma baixa extraordinária de US$ 800 milhões em instalações de produção que não podem mais ser utilizadas.
Apesar das perdas, o novo CEO Lip-Bu Tan mostra-se cautelosamente otimista. Para o terceiro trimestre, a Intel espera um faturamento entre US$ 12,6 e US$ 13,6 bilhões – mais do que os analistas haviam previsto até agora. Em termos de lucro, a empresa pretende, no mínimo, atingir o ponto de equilíbrio.
Enquanto o negócio de computação para clientes teve um forte desempenho, com US$ 7,9 bilhões (previsão: US$ 7,3 bilhões), e o segmento de data centers também ficou ligeiramente acima das expectativas, com US$ 3,9 bilhões, a divisão de fundição ficou aquém das expectativas, com US$ 4,4 bilhões. Ela registrou um prejuízo operacional de US$ 3,17 bilhões.
Para conseguir a reviravolta, Tan está tomando medidas duras: 15% dos empregos serão cortados em todo o mundo. A expansão planejada da fábrica em Ohio será interrompida e projetos na Alemanha e na Polônia serão cancelados. No futuro, os investimentos só serão feitos se a carteira de pedidos estiver garantida.
As ações da Intel podem se beneficiar da mudança na liderança?
Com base na comparação de benchmarks da InvestingPro, podemos ver que a Intel tem um enorme potencial de recuperação em relação ao benchmark.
No entanto, uma análise mais detalhada do gráfico revela pontos fracos que ainda precisam ser resolvidos. Embora as ações já estejam testando pela terceira vez a faixa ideal para o fim da grande correção na área da caixa roxa, a estrutura mais recente formada pelas ações nos parece corretiva e não impulsiva.
Resta até mesmo a dúvida se a ação é capaz de atingir a meta ideal para um movimento puramente corretivo (veja a caixa vermelha no gráfico) ou se ela cairá diretamente para a caixa roxa entre US$ 16,15 e US$ 12,80. É aí que vemos a melhor possibilidade para uma reversão sustentável da tendência.
Existe ainda um risco iminente de que a ação caia para cerca de 7 dólares, ou mesmo abaixo de 1 dólar. Em outras palavras, vamos esperar. Uma análise mais detalhada e compreensível sobre isso pode ser encontrada no vídeo sincronizado abaixo deste texto.
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