CAFÉ: Menor produção nacional eleva preço interno
Os preços internos e externos do café arábica reagiram em alguns dias da semana passada e desta. Segundo pesquisadores do Cepea, os aumentos estiveram atrelados à diminuição da safra e estoques brasileiros apontada pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Já para o robusta, as cotações internas seguem em patamares recordes nominais, mas o ritmo de alta perdeu fôlego. De acordo com o USDA, a produção brasileira (de arábica e robusta) da safra 2015/16 deve totalizar 49,4 milhões de sacas de 60 kg, redução de 9% em relação à temporada anterior (54,3 milhões de sacas). Essa queda se deve à diminuição no tamanho dos grãos e às chuvas durante o início da colheita no País, que prejudicou a qualidade da bebida.
No geral, as estimativas para a temporada 2015/16 estão divergentes entre agentes e também entre órgãos oficiais. A Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), por exemplo, indica produção de 42,15 milhões de sacas de café, bem abaixo da prevista pelo USDA
BOI: Baixa oferta mantém firme preço da arroba
As cotações da arroba do boi gordo seguem firmes no mercado paulista, ainda sustentadas pela baixa oferta de animais para abate.
Nessa quarta-feira, 25, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (estado de São Paulo) fechou a R$ 148,69, alta de 0,3% no acumulado parcial do mês. Já no mercado atacadista da carne com osso da Grande São Paulo, as cotações de todos os cortes estão enfraquecidas.
No acumulado deste mês, a carcaça casada bovina se desvalorizou 0,4%, a R$ 9,73/kg nessa quarta.
SUÍNOS: Preço do vivo reage na semana; poder de compra diminui no ano
As cotações do suíno vivo voltaram a reagir na maioria das praças pesquisadas pelo Cepea nos últimos dias. Apesar disso, o animal vivo ainda está desvalorizado em relação ao mesmo período de 2014.
Por outro lado, as cotações dos principais insumos utilizados na atividade (milho e farelo de soja) registram alta no comparativo anual, conforme indicam dados do Cepea. Como resultado, o poder de compra de suinocultores independentes paulistas e catarinenses frente a esses insumos está menor. Vale lembrar que produtores também enfrentam aumento de itens que participam dos custos fixos, como energia elétrica e mão de obra.