São as eleições, estúpido!
Bolsa local em leve queda em mais um pregão de fortalecimento do Real – Bacen continua ativo nos swaps cambiais, segurando a moeda americana.
Juros respondem à ata do Copom e o fechamento é generalizado ao longo da curva (destaque para DIs 18 e 19 que fecham mais de 10bps).
Lá fora, eleições surpresa no Reino Unido, indefinição nas eleições francesas e a novela belicosa de Trump ampliaram a aversão a risco nos mercados. Quase tudo vermelho nos EUA, Europa e Ásia.
Destaque para o minério de ferro que teve forte queda novamente (-4,6 por cento) e o calvário de Vale (SA:VALE5), que entrega quase -4 por cento até o momento.
Um bode limpo ainda é um bode
Só se fala, mesmo, na Previdência – o mercado parece um papagaio entalado, repetindo as mesmas coisas, é a nova narrativa e é com ela que convivemos.
Ao que tudo indica, o texto vai a plenário com várias alterações – como bem disse a Marília, o Governo colocou um bode sujo e fedido na sala. Todo mundo reclamou e, agora, estão limpando e enfeitando o bicho.
Contanto que o bode continue sendo um bode, o mercado deve reagir bem desde que o processo ande – Governo espera para fim de maio a votação em segundo turno na Câmara e já começa a movimentar os “amigos” no Senado.
Convém ficar de olho em Rodrigo Maia, que deve tentar hoje, pela terceira vez, aprovar o pacote de socorro aos Estados – é um bom termômetro para saber quão aliada ainda é a base de Temer.
Brexit pela culatra?
Theresa May decidiu antecipar eleições gerais e pegou os britânicos (e os mercados) de surpresa – é uma tentativa de unificar o Parlamento e garantir maior governabilidade, se o tiro sair pela culatra, bem, aí… que será do Brexit?
Atenção para eleições na França: primeiro turno é neste domingo e as pesquisas apontam um empate técnico entre Macron e LePen. Tudo indica que, no segundo turno, Macron levaria com certa vantagem.
Bem, depois de tudo que vimos nos últimos anos, a última coisa em que devemos confiar são pesquisas eleitorais – Hillary, pelo menos, não confia mais.
Falando em Hillary, no novo capítulo da novela de Topete x Cebola, o exército americano cogita derrubar os mísseis lançados em testes norte coreanos – o problema vai ser acertar alvos que sequer saem do chão.
E o que dizer sobre potencial destrutivo de maquetes de papelão?
Copom desata os juros
Copom divulgou a ata e deixou o caminho aberto para ampliar ou manter o ritmo no corte de juros.
A leitura é que a atividade econômica, que está na lama, e a inflação, que está nas cordas, dão total liberdade para acelerar os cortes para 125 bps.
O problema é a reforma da Previdência (que tenta descer do telhado). Se não andar, Bacen pode pisar no freio e segurar um pouco o corte.
De qualquer forma, mercado faz a leitura que o cenário base é um novo corte de 100 bps e Selic para o fim do ano deve ficar abaixo dos 9 por cento, mesmo.
Alguém tem que trabalhar, mas não precisa ser você
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