Por Gustavo Duprat e Rodrigo de Mundo
Embora, em parte do estado, a oferta de bovinos tenha aumentado, os preços se mantiveram sustentados pela demanda dos frigoríficos em São Paulo. Na terça-feira, não houve alteração na cotação de nenhuma categoria.
As escalas de abate atendiam, em média, a nove dias.
Pará, regiões de Marabá e Redenção
No estado, com a oferta de boiada contida e boa demanda por parte dos frigoríficos, os preços subiram na última terça-feira.
Na região de Marabá, a alta foi de R$ 3,00/@ para o boi gordo e de R$ 2,00/@ para a vaca e a novilha.
Na região de Redenção, a cotação do boi gordo subiu R$ 5,00/@. Para a vaca, a alta foi de R$ 2,00/@, enquanto a cotação da novilha permaneceu estável
Rio de Janeiro
No estado, o mercado segue firme. As chuvas recentes têm proporcionado sustentação aos pastos, o que tem permitido aos pecuaristas aguardarem por melhores ofertas para negociar.
Desta forma, a cotação do boi gordo subiu R$ 3,00/@, a da vaca R$ 2,00/@ e a da novilha R$ 5,00/@.
Exportação de carne bovina in natura
O volume acumulado mensal exportado na segunda semana de junho foi de 117,2 mil toneladas. A média diária ficou em 11,7 mil toneladas, representando um aumento de 21,8% em relação ao embarcado por dia em junho do ano passado. A cotação média da tonelada foi de US$ 5,4 mil, alta de 21,2% em comparação com o mesmo período de 2024.
Prognóstico climático
Região Norte
A região apresentará uma redução nos volumes de chuva, em comparação com o início do mês. As precipitações serão irregulares, ocorrendo de forma pontual e mal distribuída.
Áreas isoladas do Acre, Amazonas, Amapá, Roraima e do Norte do Pará irão registrar chuvas fracas a moderadas, com acumulados entre 20 e 40mm.
Esse cenário de baixa ocorrência de chuvas no Amazonas, Pará, Amapá e Roraima não é característico para o período. Por conta disso, as anomalias de precipitação indicam volumes até 50mm abaixo da média histórica.
Grande parte do Acre, Tocantins e Rondônia atravessará a semana sem registro de precipitação, contudo, a ausência de chuvas já é típica para esta época do ano, e os acumulados deverão permanecer dentro do esperado para o período.
Região Nordeste
As chuvas estarão presentes com boa intensidade na Zona da Mata e no Agreste, com volumes de precipitação entre 30 e 60mm, podendo superar a média do período em até 15mm em pontos isolados. Os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Alagoas terão chuvas em praticamente todo o território, com volumes mais expressivos no litoral, diminuindo gradativamente em direção ao Oeste.
No litoral baiano, as chuvas serão significativas e avançam para o interior, mas com volumes mais reduzidos. No extremo Noroeste do Maranhão e no Sul do Ceará, também ocorrem precipitações, porém de forma mais fraca e isolada.
A maior parte do Sertão nordestino passará a semana sem a presença de chuvas.
Áreas isoladas do Maranhão, do Norte do Ceará e do Piauí registram leves anomalias negativas de precipitação. Nas demais localidades da região, os volumes permanecem dentro da média esperada para o período.
Região Centro-Oeste
Os estados da região passarão a semana com precipitações dentro da média histórica para o período. Mato Grosso, Goiás e o Distrito Federal não terão registro de chuvas ao longo da semana, com exceção do extremo Sul de Mato Grosso, onde pontos isolados podem acumular até 15mm.
Em Mato Grosso do Sul, o cenário será diferente. Apesar da baixa intensidade, as chuvas estarão presentes em todo o estado ao longo da semana, com acumulados variando entre 15 e 25mm. Quanto mais ao Sul, maiores serão os volumes de precipitação.
Região Sudeste
Na região, o prognóstico climático varia de acordo com o estado, porém as anomalias devem permanecer dentro da média para todos.
Em Minas Gerais e no Espírito Santo, a expectativa é de ausência de chuvas ao longo da semana. No Rio de Janeiro, são esperados volumes entre 15 e 30mm em todo o estado, com os maiores acumulados no litoral, diminuindo em direção ao interior.
Em São Paulo, as precipitações devem se concentrar nas porções Sul e Sudoeste do estado, mas com volumes baixos, chegando no máximo a 15mm.
Região Sul
O Sul do país será a região com os maiores acumulados de chuva no período. O Rio Grande do Sul, o Oeste de Santa Catarina e o Sudoeste do Paraná apresentarão anomalias de precipitação positivas de até 50mm.
No Paraná e em Santa Catarina, os acumulados devem variar entre 35 e 55mm, com pontos isolados podendo alcançar até 65mm. No Rio Grande do Sul, os volumes previstos variam entre 55 e 85mm.