A demanda, que patinou durante a primeira quinzena, continua fraca. Por outro lado, a oferta de boiadas não está grande o suficiente para que haja uma pressão de baixa generalizada.
Dessa forma, em algumas praças, onde a disponibilidade de boiadas está suficiente para atender a demanda, as indústrias conseguem pressionar o mercado e ofertam preços abaixo da referência. É o caso do Sul da Bahia e de Tocantins, por exemplo.
Entretanto, há regiões onde o cenário é o oposto. Em Paragominas-PA, por exemplo, mesmo com a demanda deixando a desejar, a oferta de boiadas está tão reduzida que faz com que os frigoríficos ofertem preços maiores pela arroba.
Na região, o boi gordo ficou cotado em R$138,00/@, à vista, livre de Funrural na última segunda-feira (18/2). Alta de 2,2% na comparação com o fechamento da semana anterior.
Na média de todas as praças pesquisadas, a cotação do boi gordo caiu 0,04% desde o início do mês.
Com a oferta de boiadas limitada e o consumo fraco (o que tende a se intensificar na segunda quinzena do mês) o mercado do boi deverá seguir com os preços travados.
Preço da saca de milho sobe e relação de troca piora para o pecuarista
A expectativa de queda da produtividade do milho de primeira safra colaborou com a valorização do cereal no mercado interno.