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Mercado Resgata Apetite

Publicado 16.02.2018, 08:51

O apetite por risco está de volta aos mercados globais, mas isso não significa que a intensa volatilidade verificada no começo de fevereiro ficou mesmo para trás. Após a forte correção nos preços dos ativos, os investidores buscaram uma acomodação dos negócios, cientes de que pode surgir algo mais preocupante à frente, interrompendo o rali.

Lá fora, nem mesmo a recente onda de volatilidade e a possibilidade de um aumento maior no juro norte-americano tem tirado a força do mercado de alta (bull market). Afinal, as perspectivas de crescimento econômico sustentado nos Estados Unidos têm revigorado a confiança dos investidores, o que mantém a demanda por ativos de risco – principalmente emergente.

Nesta manhã, os índices futuros das bolsas de Nova York estão novamente em alta, o que embalou uma sessão esvaziada na Ásia, por causa das comemorações pela chegada do Ano do Cachorro em vários países da região. As principais bolsas europeias também estão no azul, caminhando para registrar uma semana de valorização, após o tombo recente.

Entre as moedas, o dólar segue fraco, à medida que ganha força o debate sobre os "déficits gêmeos" dos EUA - em referência aos saldos negativos do governo Trump no lado fiscal e na conta corrente do balanço de pagamentos - que estariam se tornando um catalisador para uma renovada onda vendedora de dólares.

Nos destaques, o euro avança pelo sexto dia e sobe ao maior nível em mais de três anos, ao passo que o iene japonês caiu abaixo de 106 iene por dólar pela primeira vez desde novembro de 2016, após o Japão renovar o mandato de Haruhiko Kuroda à frente do Banco Central do país (BoJ) por mais cinco anos.

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Entre as moedas emergentes, o rand sul-africano segue ganhando força, após a mudança de presidente no país, com a eleição de Cyril Ramaphosa. Nos demais mercados, o barril do petróleo tipo WTI subiu à máxima em uma semana e é cotado acima de US$ 60, diante do enfraquecimento da moeda norte-americana. Os metais básicos também ganham terreno.

Esse comportamento no exterior mostra que, mesmo diante da perspectiva de aumento no custo do empréstimo nos EUA, os investidores parecem convencidos de que a taxa de juros norte-americana não alcançará níveis que possam prejudicar outros ativos, como as ações, que ganham atratividade em tempos de crescimento econômico mais acelerado.

Ainda assim, a grande dúvida é em relação ao ritmo de alta da taxa de juros nos Estados Unidos em 2018. As apostas ainda são de apenas três aumentos, conforme o cenário do Federal Reserve, mas a chance de um quarto aperto neste ano é crescente. No Brasil, os mercados já se preparam para a não aprovação (sequer votação) da reforma da Previdência.

Apesar desse revés, as expectativas locais já estão sendo construídas com base nas eleições de outubro, de olho no governo que vai assumir o país a partir de 2019 – por quatro ou, quiçá, oito anos. E tudo o que o mercado doméstico quer é um candidato com viés reformista e com chances de disputar votos com os demais candidatos.

O menino dos olhos seria o apresentador de TV Luciano Huck, mas ontem ele negou, pela segunda vez, que irá se candidatar à Presidência da República, minando os sonhos por um outsider que, se não tem o perfil pró-reformas, ao menos teria “o carisma” e poderia se apresentar como a “cara nova” na política. Ainda assim, viveria com a pecha de ser um “candidato da Globo”.

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A agenda econômica do dia traz como destaque, no Brasil, o desempenho do setor de serviços em dezembro (9h), que devem calibrar as previsões em relação ao resultado do Produtor Interno Bruto (PIB) no último trimestre do ano passado. Antes, sai uma nova leitura da FGV sobre o índice de preços ao consumidor em meados deste mês (8h).

No exterior, o calendário norte-americano traz indicadores sobre o setor de construção civil e sobre as transações comerciais, ambos às 11h30, mas o destaque fica com a prévia de fevereiro da confiança do consumidor (13h). Na Europa, será conhecido apenas o resultado do varejo britânico.

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