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Mercados querem manter o brilho em dezembro

Publicado 01.12.2023, 08:59
Atualizado 10.01.2024, 08:22
BVSP
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Depois do outubro vermelho e do novembro azul, um amarelo alaranjado ou laranja amarelado dá o tom em dezembro, mês que é sinônimo de início do verão. Os investidores querem que o sol continue a brilhar nos mercados globais, em meio à esperança de dias mais quentes para os ativos de risco.

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Nesta manhã, os futuros dos índices das bolsas de Nova York apontam para uma continuidade dos ganhos recentes, caminhando para cinco semanas seguidas de valorização. Vários dados de atividade pelo mundo estão na agenda desta sexta-feira (1), dando pistas sobre o ritmo da economia global. Aqui, a produção industrial sai às 9h.

Além disso, Jerome Powell fala duas vezes hoje (13h e 16h). A ver, então, se irá prevalecer o clima nos países emergentes até o fim do ano ou se as temperaturas mais baixas de um longo inverno que se aproxima no hemisfério Norte irão esfriar as apostas de cortes nas taxas de juros nas principais economias desenvolvidas já no primeiro semestre de 2024.

Correlação suspeita

Foi o alívio nos rendimentos (yields) dos títulos dos Estados Unidos (Treasuries) que impulsionou os índices de ações pelo mundo, garantindo em novembro o melhor mês do ano tanto em Wall Street quanto para o Ibovespa. Mais que isso, os ganhos mensais foram os maiores desde a pandemia, no caso da bolsa brasileira.

Porém, essa correlação entre bônus e bolsas é no mínimo suspeita. Como já dito aqui, reduzir os yields das Treasuries em antecipação ao fim do ciclo de aperto pelo Federal Reserve e de início dos cortes pode ser uma estratégia autodestrutiva, forçando o Fed a fazer exatamente aquilo que hesita, mas não descarta: subir os juros dos EUA de novo.

Para quem não entendeu, basta apertar a tecla SAP: Com taxas de juros mais baixas no mercado de bônus dos EUA, fica cada vez mais improvável que o custo de vida do cidadão norte-americano esfrie o suficiente para o Fed começar a cortar os juros – ou mesmo parar de subir.

Isso porque quanto menor o rendimento para se manter dinheiro parado no ativo considerado o mais isento de risco no mundo, mais recursos ficam disponíveis na economia real, estimulando o consumo e, de quebra, a inflação. Daí porque o indicador capaz de definir os próximos passos do Fed deve ser o payroll.

Afinal, apenas quando o mercado de trabalho começar a dar sinais de esfriamento, com queda na demanda por mão de obra é que o crescimento dos salários irá diminuir, reduzindo os gastos pessoais. Assim, mais do que uma queda no emprego, é preciso haver uma redução na oferta de vagas, levando, então, a um aumento na taxa de desemprego.

Aliás, quebrando a tradição que marca toda primeira sexta-feira de cada mês, o relatório oficial sobre o mercado de trabalho nos EUA não será divulgado hoje. Ficou para o dia 8, abrindo espaço para um rali de Natal - ao menos até a semana que vem. Até porque, faça sol ou neve, a data é celebrada em várias partes do mundo.

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