CENÁRIO DE MERCADO
Sinais mais amenos de Trump quanto ao comercio exterior americanos aliviaram as pressões recentes no mercado e inclusive influenciam o dólar, em queda na abertura de hoje e o rendimento dos US Treasuries, em forte alta na sessão em todos os vencimentos.
A perspectiva de um, ainda a se concretizar, contexto de comercio internacional mais estável anima os investidores, principalmente de commodities metálicas, as principais beneficiárias de um contexto político/econômico menos volátil e o cobre e ferro abrem a sessão em alta considerável, puxando as bolsas europeias ao positivo.
Mesmo o pretenso teste de misseis da Coréia do Norte não foi suficiente para conter a alta nas bolsas asiáticas, com a renovação do apetite pelo prêmio de maior risco e com foco em balanços, os futuros em NY mantêm o ritmo positivo.
O único ativo sem força, apesar dos constantes esforços de corte de produção por parte da OPEP é o petróleo, o qual não resiste ao excesso de oferta e cai.
CENÁRIO MACROECONÔMICO
As recentes conversações de Trump com Japão e China parecem ter tomado um rumo completamente diferente daquele observado no presidente ainda em “modo campanha” e anima os investidores internacionais a um crescimento econômico mais sólido.
A perspectiva de um comércio mais ativo e de estímulos econômicos diretos na economia americana incrementam o foco nas declarações de membros do Federal Reserve a partir de amanhã, em especial ao discurso de Janet Yellen.
Os sinais recentes do Fed foram difusos entre uma alta de março ou somente no meio do ano, porém ainda existe a necessidade de coleta de informações mais precisas sobre a que veio o governo Trump, uma incógnita, apesar da pequena, talvez finalmente assessorada, melhora recente de discurso.
CENÁRIO POLÍTICO
Enquanto o contexto internacional parece mais calmo em termos políticos, localmente o “teto de vidro” continua fino e a política pode trazer sérias ameaças ao contexto econômico.
O caso Moreira Franco ainda está de difícil digestão, até mesmo daqueles que apoiaram o impeachment e o potencial destrutivo das delações da Lava Jato continua alto.
A única vantagem talvez seja o caráter “democrático” da operação, pois ao mesmo tempo que pode atacar diretamente pessoas de proximidade do executivo, reserva forte parcela à nova oposição, portanto tira munição de uma disputa política mais acirrada. Ou seja, não será a “oposição” que trará riscos ao governo e sim o judiciário.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1151 / -0,39 %
Euro / Dólar : US$ 1,06 / -0,075%
Dólar / Yen : ¥ 113,76 / 0,477%
Libra / Dólar : US$ 1,25 / 0,248%
Dólar Fut. (1 m) : 3123,67 / -0,53 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 10,67 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 10,09 % aa (-0,49%)
DI - Janeiro 21: 10,26 % aa (-0,48%)
DI - Janeiro 25: 10,51 % aa (-0,47%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,79% / 66.125 pontos
Dow Jones: 0,48% / 20.269 pontos
Nasdaq: 0,33% / 5.734 pontos
Nikkei: 0,41% / 19.459 pontos
Hang Seng: 0,58% / 23.711 pontos
ASX 200: 0,70% / 5.761 pontos
ABERTURA
DAX: 0,538% / 11729,78 pontos
CAC 40: 0,573% / 4856,01 pontos
FTSE: 0,056% / 7262,82 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 66263,00 pontos
S&P Fut.: 0,108% / 2315,20 pontos
Nasdaq Fut.: 0,053% / 5229,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,35% / 89,05 ptos
Petróleo WTI: -0,76% / $53,45
Petróleo Brent:-0,81% / $56,24
Ouro: -0,30% / $1.229,98
Aço: 0,00% / $721,00
Soja: 0,54% / $20,01
Milho: -0,20% / $373,50
Café: -0,27% / $145,35
Açúcar: 0,24% / $20,47