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Milho: Preços Registraram Queda na Maior Parte das Regiões Acompanhadas em Julho

Publicado 16.08.2019, 16:16
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Os preços do milho registraram queda na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea em julho. A pressão foi reflexo do avanço da colheita, que deve ser recorde nesta temporada. Segundo a Conab (Companhia Nacional do Abastecimento), a produção nacional de milho na safra 2018/19 deve atingir 98,5 milhões de toneladas. Com isso, a disponibilidade interna, resultado da soma entre estoque inicial, produção e importação, será de 114,6 milhões de toneladas da história, o maior volume da história.

Por outro lado, produtores se mantiveram firmes em seus pedidos e seguiram com as atenções voltadas à colheita e ao escoamento da safra. Além disso, produtores seguem esperançosos quanto às exportações, que ganharam ritmo em julho. Já compradores postergaram as negociações de novos lotes, na perspectiva de melhores oportunidades, enquanto vendedores priorizaram a entrega dos lotes já comercializados.

Assim, no mercado de lotes (negociação entre empresas), a queda média foi de 4,4% e, no mercado de balcão (preço recebido pelo produtor), de 3,9%. Na região de Campinas (SP), o Indicador ESALQ/BMF&Bovespa recuou 7,1%, fechando a R$ 36,09/sc no dia 31. A média mensal foi de R$ 37,10/sc, baixa de 2,4% em relação a maio.

EXPORTAÇÃO – Segundo dados da Secex, em julho, o Brasil exportou 6,31 milhões de toneladas, cinco vezes superior ao registrado em junho e seis vezes maior na comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado da temporada (de fev/19 a jul/19), já foram embarcadas 11,79 milhões de toneladas, volume três vezes superior ao observado em 2018.

CAMPO – O clima seco beneficiou grande parte da colheita, e os trabalhos de campo estão mais adiantados em relação a anos anteriores em Mato Grosso. Segundo dados do Imea, até 5 de agosto, 97,7% da área já havia sido colhida, 4,18 p.p. maior que a temporada anterior.

No estado do Paraná, dados do Deral/Seab apontaram que 81% da área de milho segunda safra já havia sido colhida. Das lavouras ainda por colher, 8% estavam em condições ruins, 22% estavam em condição média e 70%, em boas condições. Quanto às fases de desenvolvimento, 2% estavam em frutificação e 98%, em maturação.

MERCADO EXTERNO – As principais regiões produtoras de milho nos Estados Unidos tiveram atraso no início do plantio e dificuldades no andamento, devido aos grandes volumes de chuva registrados durante os trabalhos de campo. Na primeira quinzena do mês, após as chuvas e os atrasos registrados durante o semeio, o clima seco preocupou produtores. Houve melhora das condições das lavouras norte-americanas na penúltima semana do mês, mas leve piora na última.

De acordo com o relatório semanal do USDA divulgado em 5 de agosto, 57% da safra norte-americana apresentava condição entre boa e excelente, contra 58% na semana anterior e 71% no ano passado. O relatório apresentou também que 78% da safra estava formando espiga, ante 93% na média dos cinco anos anteriores, e 23% estavam formando grãos, em comparação a 42% na média dos cinco anos.

Assim, de 28 de junho a 31 de julho, o contrato Set/19 recuou 5,77%, fechando a US$ 4,0025/bushel (US$ 157,57/t) na quinta. O vencimento Dez/19 registrou queda de 5%, a US$ 4,1/bushel (US$ 161,41/t).

Já na Argentina, as boas condições climáticas auxiliaram os trabalhos de campo, e a colheita avança para 74,6% da área, segundo a Bolsa de Cereales. Em 2018, no mesmo período, a colheita representava 84%; porém, a produção deste ano segue estimada em 48 milhões de toneladas, devido à boa produtividade do cereal no país, 17 milhões a mais que as projeções do ano anterior.

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