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Não Choramos por Ti, Argentina

Publicado 12.08.2019, 08:34
Atualizado 08.01.2024, 17:49

Os quinze pontos na derrota de Macri das primárias é um sinal preocupante e importante para o fluxo de capital estrangeiro em um cenário de retomada gradual deste ciclo na América Latina.

Macri assumiu no passado recente com a promessa de debelar a inflação e adotar medidas liberalizantes na economia, tentando reverter os anos de desastre Kischnerista no país.

O problema foi que “faltou combinar com os russos”, ou seja, com o congresso argentino, onde Macri sofreu sucessivas derrotas e pouco implantou do seu dito “plano liberal”, tendo feito poucas privatizações como Arsat, que não foram suficientes para reverter o caos fiscal do país.

A Argentina tem uma série de estatais, como a Aerolineas Argentinas, estatizada em 2008 e até mesmo o futebol tem o dedo do estado, com os clubes sendo “asociaciones profesionales” e não são exatamente empresas privadas.

Neste período, a dificuldade de Macri implantar a série de medidas necessárias trouxe até a dúvida se ele era realmente um liberal ou se havia se rendido ao clientelismo típico de nosso país vizinho.

Ainda assim, o pouco que estava em andamento na agenda era considerado positivo por alguns investidores e o fluxo de capital era relativamente positivo.

Neste primeiro momento, o Brasil está longe de uma comparação by proxy com a Argentina, principalmente se notarmos, com as devidas ressalvas, o caráter reformista deste congresso, tanto o renovado, quanto o que veio com tal ímpeto do mandato anterior.

Mesmo assim, dada a sensibilidade do contexto internacional com a guerra comercial e com os movimentos de preventivos de política monetária, além da falta de tração na economia global, esta derrota de difícil reversão para Macri é mais um elemento negativo para a região.

Neste momento, o mundo continua pressionado pela preocupação de que a disputa comercial entre Washington e Pequim possa levar o mundo e a economia dos EUA à recessão.

Hoje, novamente, o Banco do Povo da China (PBOC) estabeleceu seu ponto médio diário para o comércio do yuan em 7,0211 por dólar, mais fraco que no fim da semana passada.

A semana tem foco numa agenda repleta de inflações no exterior e localmente, balanços corporativos, inflações e atividade econômica, além da atenção aos desenvolvimentos da guerra comercial entre EUA e China e dos protestos crescentes em Hong Kong.

Na agenda corporativa, destacam-se Magazine Luiza, Rumo, Cosan, Banco Inter, Eletrobrás, Itaúsa, Estácio e Hermes Pardini.

No exterior, Cisco.

ABERTURA DE MERCADOS

A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em queda, com a intervenção chinesa no câmbio.

Na Ásia, o fechamento foi positivo, com expectativa pela guerra comercial.

O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, altas, exceção ao cobre e min. de ferro.

O petróleo abre em queda, com temores pelo crescimento global.

O índice VIX de volatilidade abre em alta de 11,13%

CÂMBIO

Dólar à vista : R$ 3,9425 / 0,60 %

Euro / Dólar : US$ 1,12 / -0,054%

Dólar / Yen : ¥ 105,18 / -0,483%

Libra / Dólar : US$ 1,21 / 0,374%

Dólar Fut. (1 m) : 3950,29 / 0,43 %

JUROS FUTUROS (DI)

DI - Julho 20: 5,30 % aa (-0,12%)

DI - Janeiro 21: 5,39 % aa (-0,19%)

DI - Janeiro 23: 6,35 % aa (0,16%)

DI - Janeiro 25: 6,85 % aa (0,29%)

BOLSAS DE VALORES

FECHAMENTO

Ibovespa: -0,11% / 103.996 pontos

Dow Jones: -0,34% / 26.287 pontos

Nasdaq: -1,00% / 7.959 pontos

Nikkei: 0,44% / 20.685 pontos

Hang Seng: -0,44% / 25.825 pontos

ASX 200: 0,09% / 6.590 pontos

ABERTURA

DAX: -0,142% / 11677,15 pontos

CAC 40: -0,381% / 5307,64 pontos

FTSE: -0,255% / 7235,36 pontos

Ibov. Fut.: -0,33% / 103961,00 pontos

S&P Fut.: -0,541% / 2903,90 pontos

Nasdaq Fut.: -0,813% / 7598,00 pontos

COMMODITIES

Índice Bloomberg: -0,37% / 77,08 ptos

Petróleo WTI: -1,65% / $53,60

Petróleo Brent:-0,82% / $58,05

Ouro: 0,52% / $1.504,69

Minério de Ferro: -3,86% / $93,61

Soja: 0,79% / $15,34

Milho: -0,73% / $407,25

Café: -0,51% / $96,80

Açúcar: -0,17% / $11,85

Semanal Infinity

Últimos comentários

Me preocupo com o  efeito orloff. espero estar errado.
é só não repetirmos o que a Argentina fez no seu plano "liberall". . - Congelamento de preços. . - Manipulação dos juros e do câmbio. . . - Fechamento comercial, com taxação de importações para proteger a indústria. . entre outras coisas intervencionistas
Os neoliberais do Brasil deveriam estar felizes com a derrota de Macri, pois foi durante o governo kirchnerista que explodiu a venda de carros brasileiros para a Argentina. E o Macri afundou a economia levando ao desastre atual.
Juanchito, vc pode explicar melhor isso ai, este tal de “neoliberais”?! Aproveito para te perguntar: Margaret Thatcher era (1) liberal, (2) neoliberal ou (3) socialista? Como vc descreveria o governo dela? Foi (1) um sucesso ou (2) um fracasso? Por que? Sugiro vc se educar financeiramente antes de repetir pastelaria enlatada e passar vergonha!
Vou deixar mais um post paro. Sou argentino e conheço meu país muito melhor que a grande maioria dos que opinam nos foros com base em mídia.. Não sou comunista nem dos que pensam que o Lula e o PT são inocentes em tudo, mesmo vendo o "acionar esquisito" de certos membros da Lava Jato.. Não penso que a Terra é plana, deixo esses debates científicos para o pessoal muito ilustrado do grupo Bolsominion e o gurú da Virgínia (respondendo aqui a uma forista abaixo que apelou a bobeira). Argentina nunca foi e nunca será Venezuela. E o kirchnerismo faz parte do sistema capitalista, portanto chega do "argumento" que diz que vai virar outra Venezuela.. Quem vai para Argentina pode conferir o DESASTRE  que foi o neoliberalismo por lá, tanto com a ditadura quanto com Menem e com Macri.. Se o povo deu tão forte tapa na cara do Macri.... . . Tatcher, junto com Reagan, foi a artífice do neoliberalismo no mundo. Se foi um sucesso ou não, está no fato de o Brexit ter ganhado tantas mentes por lá.. . Passe bem, talkei?
Qualquer pessoa financeiramente educada, mesmo admirando a Thatcher, sabe que ela e Reagan são os ícones do neoliberalismo global. Assim como sabe que o Chicago Boy que hoje conduz nossa economia também é dessa ideologia. Ops....esqueci que os bolsominions não falam de ideologia...isso é coisa de comunistas... Eles falam de ministro supercristão e de tortura heroica.
Teremos uma Venezuela ao sul com fuga de capitais e derretimento da sua moeda e explosão da inflação.
Não fale besteiras, a Argentina nunca foi e nunca será a Venezuela. Cresceu durante o kirchnerista, reduziu dívida e aumentou o emprego. Nada a ver, bolsominion.
 Nao votei no Bolso, pra variar cai pra esse argumento por falta de argumento. Sem provas, sem argumento
 nao fale o que vc nao sabe  tu tem ideia do juros do seu país e o descontrole da inflação? Se vc não sabe, e subir mais ao norte, precisamente na fronteira de Roraima e Venezuela.
O que é melhor para o mercado especulativo não é diretamente proporcional a melhoria das condições de vida do povo. Precisamos triplicar recursos em tecnologia e inovação, caso contrário, seremos sempre o país do futuro, mas que sempre foi uma colônia estrangeira!!! O povo da Argentina está despertando contra a ideologia americana de liberalismo. Desenvolvimento é reflexo de políticas públicas, dinheiro na mão do povo, e não nos bancos!!!
Carlos, vc pode explicar melhor isso ai, este tal de “mercado especulativo”?! Sugiro educar-se financeiramenye para nao passar vergonha!
Carlos Gomes, melhor vc começar por explicar para o Cristian Oliveira conceitos como neoliberalismo, globalização, ...coisas básicas, viu? O cara sabe nada, toma aulas com Olavo de Carvalho. Acha que a Terra é plana.
Isso Carlos, Fake do Anônimo Juanchito criado hj, explica aí vai
Balel@. O plano neoliberal foi integralmente implantado na Argentina, quebrando a economia do País. A resposta eleitoral será evidente. Adios, querido!
Exatamente. Há gente que opina sem saber p***a nenhuma. A Argentina reduziu dívida durante o governo kirchnerista. Aumentou o orçamento em ciência e educação e o desemprego era baixíssimo.. Hoje o país está na ruina com as políticas neoliberais de Macri e do FMI. Endividado como nunca e com desemprego recorde.. Tem que ir lá para ver o grau de miséria nas ruas. Tchau, quirido!!!!!
 Plano liberal foi implantado na Argentina, Papai Noel existe, Lula é inocente, a Terra é plana e vcs tem as fontes mostrando como tudo foi implantado com sucesso, sei
Carina, até as baratas sabem que o presidente Macri adotou políticas todas as medidas neoliberais impostas por instituições financeiras.Uma das primeiras medidas tomadas por Macri logo no início de seu governo foi a de cortar o subsídio sobre as taxas de água, luz e gás encarecendo e afetando o acesso dos mais pobres a esses serviços. Também propôs a reforma da Previdência que diminuiu o reajuste das aposentadorias de 12% para 5%, impactando diretamente no poder de compras dos aposentados e pensionistas. Além da redução de recursos destinados aos programas sociais construídos pelo o governo anterior de Cristina Kirchner.Para o setor da indústria, Macri ainda reduziu impostos e aumentou a taxa de juros para a alegria do setor bancário. O resultado dessa política não poderia ser outro: recessão, inflação, desabastecimento, desemprego e fomeQueria, faça um favor a vc mesma, esqueça o lul@ e vá estudar...
Nao seria muito otimismo afirmar que o Brasil nao tera reflexo com o que ocorre na Argentina? Quando o voto fala mais alto as decisoes tremem. Aguardar pra ver.
Mesmo assim, dada a sensibilidade do contexto internacional com a guerra comercial e com os movimentos de preventivos de política monetária, além da falta de tração na economia global, esta derrota de difícil reversão para Macri é mais um elemento negativo para a região.
Argentino gosta de sofrer. País já estava quebrado antes do que não conseguiu resolver os problemas, agora devolve o país quebrado para os que destruíram...
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