Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
As vendas estão acelerando nos últimos dois dias, depois de um período de relativa ordem desde o pico de julho. Os compradores enfrentam dificuldades para se firmar, pois cada avanço é seguido por dois (ou até três) recuos. O volume de vendas ainda não é significativo, mas pode aumentar.
O Nasdaq é o índice que tem mais espaço para cair. Os compradores podem tentar criar um nível de suporte a qualquer momento, mas historicamente o patamar de 12.250 parece ser o próximo ponto crítico para os touros.
O Russell 2000 perdeu o suporte da linha média do estocástico, o que o torna suscetível a mais perdas, até que os indicadores estocásticos intermediários estejam em níveis de sobrevenda. Um possível suporte está em torno de US$ 180 (IWM), mas a Média Móvel de 200 dias também pode ser um ponto de parada no caminho da queda.
O desempenho relativo deste índice em relação ao S&P 500 está instável e sem uma tendência definida, mas é provável que seja o primeiro a encontrar um ponto de reversão.
O S&P 500 teve a oportunidade de compra mais clara, mas ela durou pouco. O teste do suporte não foi favorável, sem nenhuma tentativa de recuperação. Assim como o Nasdaq, há uma distância considerável até o suporte da Média Móvel de 200 dias. O volume de vendas de hoje foi classificado como um movimento de distribuição, mas as vendas têm sido relativamente controladas.
Para o futuro, é recomendável esperar que essa queda se complete.
É aconselhável observar as métricas de amplitude, como a porcentagem de ações do Nasdaq que estão acima das Médias Móveis de 50 e 200 dias, especialmente quando esses valores atingirem níveis de sobrevenda, como um sinal para considerar posições de compra.