Moraes retoma vigência de decreto de Lula que aumentou IOF, mas barra cobrança sobre risco sacado
Em vista da intensidade das vendas desencadeadas pelo SVB nos índices, estou bastante cético quanto à solidez do repique de correção dos últimos dois dias. O volume de compras está em queda e até agora não conseguiu desafiar a distribuição ocorrida antes. Tivemos rompimentos confirmados de suporte, os quais permanecem válidos atualmente.
O Nasdaq perdeu o suporte de 11.500, mas pelo menos conseguiu se recuperar até a média móvel de 200 dias. Novamente, preferiria ver a recuperação do suporte rompido (agora uma resistência), mas há chances de que um novo dia de compras possa fazer com que isso aconteça. O indicador técnico OBV forneceu mais um sinal de compra. O índice não está exatamente em uma boa posição operacional, favorecendo vendas, mas pode se tornar uma região bastante instável.
O S&P 500 ficou a poucos pontos de atingir sua média móvel de 200 dias. Os indicadores técnicos estão baixistas de modo geral, exceto o forte desempenho em relação ao Russell 2000. O índice está dentro da faixa de negociação anterior, o que deve gerar ações mais instáveis nos próximos dias (e semanas). Eu não descartaria a possibilidade de alta, dado que há investimentos potenciais nos níveis atuais, mas é uma operação complicada.
O Russell 2000 foi o que sofreu mais nos últimos dias, rapidamente saindo de um rompimento para voltar ao suporte do canal. Os indicadores técnicos estão negativos, de forma geral, e levará bastante tempo até que voltem a ficar positivos.
O efeito da crise bancária do SVB foi fazer os índices voltarem a ser negociados sem suas faixas anteriores. Não é uma crise, do ponto de vista técnico, mas, se houver a perda das mínimas do ano passado, pode acabar se tornando.