Garanta 40% de desconto
💎 WSM subiu +52.1% desde que foi selecionada por nossa estratégia de IA em dezembro. Acesse todas as açõesAssine agora

Nove Motivos Para o Recorde de Alta na Bolsa Americana

Publicado 30.08.2018, 09:25
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Desde o período de baixas causado pela crise de 2008, o mercado de capitais nos Estados Unidos tem vivido uma extensa jornada de resultados positivos.

Recentemente o S&P 500 bateu o maior número consecutivo de dias com tendência de alta desde a Segunda Guerra Mundial.

S&P 500 Desempenho

Ontem o índice S&P 500 ultrapassou seu recorde histórico, deixando evidente a magnitude do crescimento econômico dos Estados Unidos.

 Gráfico S&P 500

Listarei 9 motivos que acredito justificarem a evolução do índice S&P500 até os patamares atuais:

1. Os juros têm se mantido num patamar baixo

Apesar de ter subido esse ano, o juro americano tem se mantido num patamar bastante abaixo da média histórica.

Os juros funcionam “como a gravidade”: quanto menores os juros, maior é a cotação das ações.

Por que? Quando você traz os fluxos de caixa futuros a valor presente, se você desconta esses fluxos a uma taxa menor, e naturalmente, esse fluxo vale mais.

Portanto, os juros baixos servem como um incentivo à tomada de risco e a criação de valor.

2. Margens elevadas

A crise de 2008 funcionou como uma “seleção natural” de empresas, impelindo companhias a se tornarem mais eficientes para continuarem competindo no mercado, caso contrário seriam insustentáveis.

Esse cenário de corte de custos, quando a economia volta a aquecer, resulta em empresas com margens mais elevadas, pois se otimizaram em tempos de dificuldade.

3. Momento da economia

A economia americana nunca esteve tão saudável, cresceu somente no último trimestre quase 4%.

A força massiva de evolução acelerada aumenta o volume de vendas nas empresas, que aliado a melhores margens e ao sentimento otimista do consumidor, justificam o aumento dos lucros.

4. Grande participação das empresas FAANG

Facebook (NASDAQ:FB), Apple (NASDAQ:AAPL), Netflix (NASDAQ:NFLX) e Google (NASDAQ:GOOGL), junto com a Amazon (NASDAQ:AMZN), as chamadas FAANG, são empresas de internet que, com seus modelos de negócio, obtiveram crescimento gigantesco.

Primeiramente, elas representam uma grande fatia do market cap americano: Apple - US$1,08 trilhão, Google - US$874 bilhões, Facebook - US$574,86 bilhões, Netflix - US$160,27 bilhões, e Amazon – US$974,56 bilhões.

Os lucros exacerbados ao longo do tempo tem impacto relevante nas cotações e consequentemente no índice S&P 500.

Também, essas companhias são sustentáveis, ao contrário das empresas de internet que surgiram na época da bolha das “ponto com”.

As FAANG são empresas rentáveis de tecnologia, que geram lucros “de verdade” e demonstram aspectos de negócios perenes.

5. Quase US$1 trilhão de dólares em recompras de ações

As empresas americanas apresentam projetos de recompra de ações em magnitudes nunca antes vistas.

A recompra de ações é uma maneira da empresa distribuir lucro aos acionistas, pois a participação dos sócios na empresa aumenta sem que eles tenham que comprar mais ações.

Essa atitude demonstra que as empresas acreditam num crescimento futuro, pois a recompra só se faz racional quando a companhia julga que o cotação atual não reflete o valor real do papel.

Como exemplo temos a Apple, que recomprou US$ 20 bilhões no último trimestre e o Facebook, com recompras na ordem de US$ 3 bilhões.

6. Dividendos recordes

As empresas americanas e globais, em geral, estão pagando mais dividendos do que pagaram durante outros momentos de sua história.

Comparado com o mesmo período no ano passado, as empresas mundiais distribuíram em média 11% mais dividendos neste ano.

Como os Estados Unidos são o polo econômico mundial, grande parcela desse aumento se deve às companhias americanas.

7. Os bancos americanos foram saneados

A crise de 2008 expôs uma série de fragilidades do sistema bancário.

Créditos podres, uso intenso de derivativos, entre outros fatores, foram abolidos pela adoção de novas legislações que reduzem o risco e de certa forma engessam o sistema.

Hoje, os bancos americanos estão mais salubres. Quando comparamos a rentabilidade com bancos europeus, por exemplo, vemos que as entidades americanas são mais rentáveis.

Atualmente o risco de colapso bancário é praticamente nulo.

8. Desemprego

O índice de desemprego nos Estados Unidos nunca foi tão baixo.

Com menos desemprego existe mais consumo, mais consumo gera mais vendas, com o aumento das vendas gera-se mais lucros.

Por fim, a evolução dos lucros tem como consequência o preço da ação mais valorizado.

9. Otimismo

O otimismo do consumidor é um fator essencial para o crescimento.

Não basta você ter um desemprego baixo, o indivíduo deve demonstrar um comportamento otimista para poder tomar crédito, comprar bens de maior valor agregado ou se comprometer com projetos de longo prazo.

Alguns setores da economia, por exemplo o imobiliário, são extremamente cíclicos, e tem seu crescimento atrelado à sensação econômica da população.

 

Últimos comentários

"Graças ao Trump" hauahaihajahajaha Quem balanceou a economia americana depois da crise de 2008 foi o Obama. O Trump pegou a economia saneada. Os resultados positivos atuais ainda são reflexos dos ultimos 10 anos de gestão, mas não vão se alongar por muito mais tempo...
Risco quase nulo... Vou voltar aqui no ano que vem qdo começar a quebradeira e vamos ver o risco nulo... Pior que deve que tem gente que segue isso...
Porra o cara foi otimista ao extremo aqui nessa matéria.... antes de toda grande crise histórica as bolsas fazem esse movimento e o eua vai pagar a conta do modelo econômico adotado muito em breve muito mesmo isso o cara não fala... zero hedge vem noticiando os maiores investidores já vem alarmando para a próxima crise e. Etc
Ele não falou que o risco é quase nulo não é de não ter crise. O risco é quase nulo do sistema bancário colapsar. Não sabe ler?
Corrigindo:. Ele não falou que o risco de ter crise é quase nulo, sem dúvida o Tiago sabe que o mercado é cíclico e que eventualmente haverá uma crise. O risco é quase nulo do sistema bancário colapsar, comparando com a crise de 2008. É só ler alí.
E aqui no Brasil, é melhor “Jair” se acostumando!!!
Trump, Trump, Trump...
Trump!
Jesus, vou salvar essa pagina que na hora q começar as quebras no ano que vem, quero ver esse risco nulo... Vou voltar aqui pra comentar... kkkk
Ele não falou que o risco é quase nulo de ter crise, sem dúvida o Tiago sabe que o mercado é cíclico e que eventualmente haverá uma crise. O risco é quase nulo do sistema bancário colapsar, é só ler alí.
Pra mim eh exatamente o sistema bancário que vai colapsar, mas falar disso agora parecesse doido na visão de 99,9%, ano q vem vc volta ai e ai veremos que todos são enganados pelo sistema falido que existe... só uma ilusão... Os bancos vão a falência do nada mesmo parecendo tudo bem...
Resumindo... Graças à Donald J. Trump.
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.