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O Brasil é Efetivamente o Seu Maior Oponente!!

Publicado 23.02.2021, 09:30
Atualizado 09.07.2023, 07:32

O Brasil é efetivamente o seu maior oponente!!

 

O sentimento no momento é idêntico a estar observando um tabuleiro de xadrez com as pedras mal colocadas, não sendo possível formar  perspectivas críveis de curto/médio prazo, não sendo possível vislumbrar como se sairá deste quadro desalentador.

Risco político, risco fiscal, risco severamente agravado da pandemia do coronavírus que replica o seu pior momento e volta a conspirar contra a retomada da atividade econômica, absoluta necessidade de restabelecimento do programa assistencial do governo sem que haja fontes sustentáveis de financiamento, processo de vacinação conturbado, conflituoso e lento, e, ninguém absolutamente ninguém conseguindo antever o amanhã de forma convicta.

Resultante temos perdas patrimoniais relevantes indicadas pelos preços das ações, inflação em forte espiral ascendente, política monetária atrás da curva, dólar com preço aviltado em pelo menos 20% em decorrência do contexto atual, preço do petróleo com viés de alta face à retomada da atividade pelas principais economias mundiais, enfim um ambiente em que sobram incertezas e insegurança.

O ocorrido com os preços das ações das empresas estatais e correlatas pode até ser recuperável ao longo do tempo, mas causa danos ao mercado acionário e pode comprometer as perspectivas para inúmeros IPO´s programados para este ano, e induzir posturas mais defensivas a partir do ambiente de insegurança.

Por outro lado, o preço “líquido” do dólar expurgado o prêmio dos inúmeros riscos, acredita-se, deveria estar entre R$ 4,50 a R$ 5,00, e certamente seria menos danoso à expansão inflacionária a partir dos preços das commodities no mercado internacional refletidos nos preços do mercado interno, mas o prêmio de riscos decorre dos nossos próprios problemas que precisam ter ações pontuais, firmes e rápidas para ainda ser tentada recuperação neste governo.

Fala-se muito nas reformas tributária e administrativa, fundamentais no quadro atual, mas que tem tido trâmite muito ancorado em manifestações contínuas de todos os setores, mas efetiva discussão em ritmo lento, por vezes projetando-se perspectivas em aprovações em períodos próximos que podem estar otimizados, pois, em ambas, haverá muito confronto ideológico e corporativo.

O preço dos combustíveis e seus derivados é consequência na combinação perversa do preço do petróleo no mercado internacional, repercutido em toda sua intensidade a despeito do Brasil ser também produtor, e do preço do dólar no nosso mercado interno, podendo até mesmo, como é tradição brasileira, excesso de impostos, mas fundamentalmente decorre dos dois fatores apontados.

No Brasil o modal de transportes é 70% rodoviário, então a repercussão na economia da alta dos preços dos combustíveis é imediata, e atualmente não há margem para que os caminhoneiros elevem os fretes, já que quando da greve antecedente grandes corporações constituíram frotas próprias estreitando a margem de manobra.

A volatilidade deve continuar sendo a tônica dos movimentos dos inúmeros segmentos do mercado financeiro, repercussão natural de todo este ambiente, que como passo imediato sugere que o COPOM proceda às correções na política monetária, ajustando o juro interno à compatibilidade com a realidade presente, provocando melhor formação do preço do dólar, este é o possível mais imediato, atenuando suas repercussões na formação dos preços da economia.

O juro mais elevado atenuaria um dos vetores de pressão no preço do dólar, mas ainda restarão riscos agravantes, e ao BC, já que não há pressão de demanda efetiva no mercado à vista, cabe fazer o que tem feito rolar os contratos de swaps cambiais vincendos e ofertar lotes pontuais para atender a demanda  “por insegurança” que busca proteção no mercado de câmbio futuro.

Há no horizonte muitas incertezas, mas que dependem da ação política e no campo sanitário, para que se reconstituam perspectivas mais assertivas, o que não é possível neste momento.

Últimos comentários

sempre um bom ponto de vista.
Bolsonaro é Guedes manipulam bolsa por interesse próprio... Troca governo e só muda o jeito de roubar.
Nehme, infelizmente estou infinitamente mais pessimista que o senhor. A questão é de credibilidade. Bolsonaro ligou o f o d a - s e. Trocou o presidente da Petro. E muito pior falou que vai por o dedo nas companhias elétricas. Isso chama-se estelionato eleitoral. Se elegeu com pautas liberais e agora as abandona ? A taxa de juros futuros deve ter explodido, ainda não vi. A esquerda deveria estar comemorando, verá sua política econômica intervencionista/fascista em ação e, mais uma vez, aquilo que ela sempre produz. Gado são os progressistas, ignoraram o assassinato de mulheres crianças (família do czar) e idosos nos gulags, os liberais não são assim, ou seja Bolsonaro, mantendo as novas diretrizes, perde apoio significativo e certamente verá ruir o único pilar sólido de seu governo (criação de empregos) não vai nem terminar o mandato.
Bolsonaro não é poder supremo do país, se fosse tudo dele, concordaria contigo, mas sabemos que não funciona assim como você imagina.
Senhores a inflação vai finalmente explodir, o governo não terá dindin nem credibilidade, se preparem para o pior, como se o PT acabasse de ganhar as eleições
Rentista que so pensa no proprio bolso.....
Não tem nexo seu comentário. Vc certamente não conhece os fundamentos que ligam cambio e juro
 Simples responder com arrogancia assim. Vc continua sendo rentista com matérias pagas por outros rentistas, tendencioso, atende  interesses.
O maior oponente do BRASIL e o mercado financeiro especulativo o neoliberalismo
neoliberalismo passa longe do Brasil
 mais não mesmo
Caramba que  texto depré. O escritor nao ve nada que preste. So criticas. Aí é facil ....nilo
No final do pregão de amanhã você me conta se ainda estará otimista.
  eu nao disse que estou otimista. Disse q o texto é deprê.
A princípio, no fim do dia de hoje, estarei otimista.
"Há no horizonte muitas incertezas". Está enganado! Só existem certezas, quais sejam, aumento do deficit público, dívida atingindo 100% do PIB (pelo modelo internacional), desemprego em alta, renda diminuída, inflação alta, poder aquisitivo sendo dilacerado, atividade econômica em baixa, etc. A única incerteza é quando o Brasil vai explodir.
Bom texto. Enquanto tivermos um Judiciário que acha que são 11(onze) presidentes do Brasil, sim, viveremos “com insegurança” no país.
Enquanto tivermos um presidente que acha que é imperador (Calígula, por sinal)...
fala mentira não.Quem ultimamente rasga a constituição são os 11 lá,adianta distorcer a realidade não.
Ahh! Esse papinho é pra quem não sabe o que tá falando. Quem te disse isso? O WhatsApp da titia? Rodrigo Constantino?
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