Há um forte desmonte em curso de várias "classes" de commodites ao redor do mundo.
Milho, cobre, ouro, prata, platina e mais recentemente petróleo.
Acabou?
Não me parece.
Se olharmos o principal indicador, o "CRB Commodities", ainda temos "chão" pela frente.
Vemos no gráfico abaixo o que representa e o que tem representado o rompimento da faixa de 290 para o "CRB".
Temos a faixa de 280 como suporte, que segurou o índice momentaneamente; depois 268, 260 e finalmente a faixa de 246.
Se olharmos o movimento do Cobre e da Platina, que buscaram as mínimas de 2011 na última semana, podemos especular que o "Petróleo Light Crude" dificilmente deixará de buscar também a mínimas de 2011 e 2012 na faixa de 75 ou um pouco acima.
Todos esses movimentos ainda devem interferir em papéis ligados direta ou indiretamente às commodities; particularmente, papéis que pesam no índice Bovespa, como VALE e Petrobrás.
Se esses papéis ainda buscarão novas mínimas no curto prazo é uma outra questão.
Por outro lado, não esperemos momentos tranquilos nos próximos dias para VALE, Petrobrás e o Bovespa.
O forte desmonte das commodities ainda está em "pleno vapor".
O que isso quer dizer?
O suporte de 52.000 pontos pode não ser forte o suficiente para segurar no médio prazo e poderemos visitar as mínimas de 2011 quando tocamos em 47.800, pressionando VALE5 e PETR4 entre outros papéis
"Todo cuidado é pouco"
"CRB Commodities", diário, escala logarítmica
"CRB Commodities", SEMANAL, escala logarítmica
"COBRE, SEMANAL, escala logarítmica
"PLATINA", SEMANAL, escala logarítmica
"Petróleo Ligth Crude", semanal, escala logarítmica